O mercado de trabalho gerou 193 mil vagas com carteira assinada no setor privado entre 1; de junho e 31 e agosto, em relação aos três meses anteriores (março, abril e maio). No entanto, o país acumula 444 mil postos de trabalhos formais fechados no período de um ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28/9).
No setor privado, o total de vagas com carteira encolheu 1,3% no trimestre móvel encerrado em agosto de 2018 comparado com o mesmo período de 2017. A condição de trabalhador familiar auxiliar diminuiu 3,4%, com 76 mil ocupados a menos. Já o emprego informal no setor teve aumento de 4,0%, com 435 mil empregados a mais.
A construção teve destaque nos cortes, com 195 mil postos de trabalho encerrados no período de um ano. O total de ocupados na atividade encolheu 2,8% em comparação com 2017. Também houve diminuição de vagas em transporte, armazenagem e correio, com 19 mil demissões, uma queda de 0,4% na ocupação no setor.
Na direção oposta, a indústria abriu 19 mil vagas. A atividade de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas ; que inclui alguns serviços prestados à indústria ; registrou um crescimento de 121 mil vagas em um ano. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 40 mil empregados a mais.
Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (42 mil), alojamento e alimentação (96 mil empregados), outros serviços (260 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (473 mil) e serviços domésticos (156 mil).
Outro setor de destaque nas contratações no período foi a administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde, com 361 mil admissões, um crescimento de 2,3%. Houve aumento também de 191 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 3,1% a mais nesta função.