A produção industrial recuou em seis dos 15 locais pesquisados na passagem de julho para agosto, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados na manhã desta terça-feira (/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Estado de São Paulo, maior parque industrial do país, registrou um recuo de 0,9%. As demais quedas ocorreram no Amazonas (-5,3%), Pará (-1,1%), Espírito Santo (-0,9%), Santa Catarina (-0,7%) e Rio de Janeiro (-0,3%).
Na direção oposta, Mato Grosso (3,0%), Bahia (2,7%) e Pernambuco (2,6%) apresentaram os avanços mais acentuados. Os demais crescimentos foram registrados no Ceará (1,5%), Região Nordeste (1,5%), Rio Grande do Sul (0,8%), Paraná (0,7%), Minas Gerais (0,5%) e Goiás (0,2%).
Na média global, a indústria nacional encolheu 0,3% em agosto ante julho.
Comparação anual
A produção industrial cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados em agosto de 2018 ante agosto de 2017, segundo os dados da pesquisa do IBGE.
Os avanços mais expressivos ocorreram no Rio Grande do Sul (12,3%), Pernambuco (11,7%) e Pará (11,0%). No Rio Grande do Sul, o resultado foi impulsionado, principalmente, pelos avanços observados nos setores de veículos automotores, celulose, produtos de metal, máquinas e equipamentos, e derivados de petróleo e biocombustíveis. Em Pernambuco, a expansão foi puxada pelos produtos alimentícios. No Pará, o resultado foi impulsionado pelas indústrias extrativas.
Os demais aumentos na produção foram registraram no Paraná (6,5%), Santa Catarina (5,0%), Rio de Janeiro (4,5%), Região Nordeste (3,6%), Mato Grosso (1,4%), Bahia (1,2%), São Paulo (0,7%) e Minas Gerais (0,5%).
Na direção oposta, houve perdas no Amazonas (-6,7%), Goiás (-4,1%), Espírito Santo (-1,8%) e Ceará (-0,5%). Na média global da indústria, a produção cresceu 2,0% em agosto ante o mesmo mês do ano passado.