Economia

Lucro líquido da Caixa sobe 122% e atinge R$ 4,8 bilhões no 3º trimestre

Em nove meses, o lucro atingiu R$ 11,5 bilhões, o que representa um aumento de 83,7% frente ao mesmo intervalo de 2017

Agência Estado
postado em 14/11/2018 12:30

Fila de pessoas para entrarem na agência da Caixa Econômica Federal de Ceilândia Norte

A Caixa Econômica Federal encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 4,8 bilhões, alta de 122% em relação ao mesmo período do ano passado. Em nove meses, o lucro atingiu R$ 11,5 bilhões, o que representa um aumento de 83,7% frente ao mesmo intervalo de 2017. De acordo com o informe divulgado, nesta quarta-feira (14/11), o desempenho em nove meses supera o resultado projetado para o ano de R$ 9 bilhões.

"O resultado histórico do trimestre demonstra um banco sólido, eficiente, crescendo de forma orgânica, sustentável e recorrente. Esse balanço aponta que temos capacidade de contribuir com o desenvolvimento do País, gerando emprego e renda sem abrir mão de resultados", diz na nota o presidente da Caixa, Nelson de Souza.

O retorno sobre o patrimônio líquido avançou 7,3 pontos porcentuais em 12 meses para 18,1% em setembro.

Ativos administrados

Os ativos administrados estavam em R$ 2,3 bilhões em setembro de 2018, avanço de 3,4% em 12 meses. Os ativos próprios totalizaram R$ 1,3 trilhão, crescimento de 0,9% em 12 meses.

Índice de Basileia

O índice de Basileia subiu 4,6 pontos porcentuais em 12 meses para 19,8% no terceiro trimestre, sendo que o capital nível 1 estava em 13,3%, 3,8 pontos porcentuais acima do requerido em janeiro de 2019 pelas exigência do Basileia III.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada da Caixa Econômica Federal somava R$ 693,8 bilhões em setembro, queda de 2,6% em 12 meses, repercutindo a estratégia adotada pelo banco de busca de equilíbrio de sua estrutura de capital, como destaca o informe de resultados.

O banco salienta que essa estratégia repercutiu favoravelmente nos índices de Basileia e que como fruto dessa estratégia as carteira de menor risco, como habitação e infraestrutura, cresceram. A Caixa afirma ter participação superior a 21% do mercado de crédito.

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