Economia

Conselho da Mitsubishi Motors destitui Carlos Ghosn do cargo de presidente

Desde a última segunda-feira (19/11), o brasileiro é apenas mais um no sistema carcerário no país que o projetou como um dos maiores executivos da indústria automobilística de todos os tempos

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 26/11/2018 07:43
Ghosn é acusado de subestimar renda de cerca de US $ 44 milhões
O conselho de administração da montadora japonesa Mitsubishi Motors anunciou, nesta segunda-feira (26/11), que destituiu o presidente Carlos Ghosn, que já havia sido demitido do mesmo cargo na Nissan, por supostas fraudes financeiras. Um breve comunicado afirma que a diretoria do grupo considerou "difícil" manter no cargo o poderoso executivo, detido há uma semana em Tóquio.
Preso desde a última segunda-feira (19/11), Ghosn é acusado de subestimar renda de cerca de US $ 44 milhões e de usar indevidamente os fundos da empresa na Nissan. Cai sobre ele a suspeita de infringir a Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio. Além dele, foi preso outro integrante do conselho da montadora, Greg Kelly, acusado de irregularidades em relação ao pagamento de Ghosn.

Parte da imprensa francesa acredita que Ghosn possa ter sido vítima de uma ;puxada de tapete; de seus pares, incomodados com sua projeção como comandante da aliança estratégica entre Nissan, Renault e Mitsubishi Motors, além de presidente executivo da Renault e dos conselhos de administração das três montadoras.
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