Agência Estado
postado em 30/11/2018 12:42
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou nesta sexta-feira, 30, que a dívida líquida registrada em outubro, de 53,3% do Produto Interno Bruto (PIB), representa o maior porcentual desde maio de 2004, quando atingiu 53,5%. Em setembro deste ano, o porcentual havia sido de 52,1%.
Rocha lembrou que o câmbio se apreciou 7,1% no mês passado, o que impactou o resultado. "O efeito do câmbio é responsável quase que totalmente pela alta da dívida líquida no mês", disse.
Já a dívida bruta passou de 77,2% em setembro para 76,5% em outubro. "A redução da dívida bruta se deve a resgates de títulos no mês de outubro", disse Rocha. "Houve redução da dívida externa pelo câmbio e redução na dívida mobiliária."
Rocha afirmou ainda que a dívida bruta foi favorecida pela redução na margem da dívida mobiliária, devido aos resgates, mas que o movimento de outubro é pontual, "tendo em vista os resultados fiscais".