Agência Estado
postado em 05/12/2018 19:37
A nota enviada anteriormente continha incorreção no título e no texto. Segundo a Firjan o Rio receberá US$ 31 bilhões e não US$ 45 bilhões como foi anteriormente informado. Segue a nota abaixo corrigida:
O Plano de Negócios da Petrobras para o período 2019-2023 agradou à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que espera que mais de 65% dos investimentos em desenvolvimento da produção - cerca de US$ 31 bilhões - sejam aplicados no Estado do Rio, voltando a impulsionar a indústria de fornecedores.
A Firjan destacou que o Rio também ficará com boa parte dos 450 mil postos de trabalho que serão abertos com o aumento da exploração e produção da estatal nos próximos 5 anos de duração do plano, além de uma fatia relevante nos R$ 600 bilhões previstos em arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais.
"A estratégia demonstra o foco da empresa no offshore e no Estado fluminense, que deve receber mais de 65% dos investimentos de desenvolvimento da produção. A Firjan avalia também que este montante tem potencial de estimular novamente a indústria local, com a promoção de novos negócios. Para isso, as empresas precisam estar preparadas e aproveitar as oportunidades deste novo ciclo", avaliou a Firjan em nota à imprensa.
O PN 2019-2023 da Petrobras foi divulgado nesta manhã de quarta-feira, 5, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, ao contrário de outros anos, a empresa não convocou jornalistas para explicar sua estratégia. Em teleconferência sem a participação do atual presidente, Ivan Monteiro, que será substituído no próximo governo, a estatal respondeu apenas a analistas sobre o planejamento de investir US$ 84,1 bilhões no período, sendo a maior parte em Exploração e Produção.
A Firjan destacou ainda o aumento dos investimentos em exploração e a revitalização da bacia de Campos, "que também causa impacto importante para o Estado do Rio, especialmente na região Norte Fluminense". A entidade considerou promissor o aumento de 59% nos dispêndios da etapa de exploração em relação ao plano anterior, com US$ 10,8 bilhões para o período 2019-23, lembrando que a bacia de Campos receberá boa parte desses investimentos dentro do plano da companhia de revitalizar campos maduros e desenvolver ativos adquiridos nos últimos leilões.