Jornal Correio Braziliense

Economia

Calendário de leilões de petróleo está mantido, diz futuro ministro

Bento Costa, futuro chefe da pasta de Minas e Energia, destacou a importância de dar previsibilidade para o mercado

O futuro ministro de Minas e Energia, almirante Bento Costa Lima de Albuquerque Júnior, afirmou nesta sexta-feira (14/12), que o calendário de leilões de áreas de exploração de petróleo e gás já anunciado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será mantido no futuro governo Jair Bolsonaro.

O almirante Bento destacou a importância de dar previsibilidade para o mercado. "Quem participa de um leilão quer saber se vai ter um leilão hoje, se vai ter outro amanhã e outro depois. É disto que a gente precisa, dar previsibilidade", afirmou o futuro ministro, antes de ser questionado se o calendário de leilões seria mantido. "Está mantido", respondeu.

O almirante participou nesta sexta-feira (14/12), de uma entrevista coletiva sobre o lançamento ao mar do submarino Riachuelo, em Itaguaí, região metropolitana do Rio. O submarino foi lançado ao mar em cerimônia da Marinha, na manhã desta sexta-feira, na presença do presidente Michel Temer e do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Atualmente, o almirante Bento é diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. Na entrevista coletiva, o futuro ministro evitou responder a perguntas sobre o trabalho no ministério. Limitou-se a dizer que a ideia é dar continuidade ao trabalho do governo Temer. Após a coletiva, o almirante reforçou a afirmação.

"Temos um governo legalmente constituído no País. Vamos aperfeiçoá-lo, como deve ser, dada a nova administração, procurando dar a sua contribuição, aperfeiçoando a governança, a gestão, e dando previsibilidade para o mercado", disse o almirante Bento.

O atual calendário de leiloes da ANP prevê a 16; Rodada de Concessões e a 6; Rodada de Partilha no Pré-sal em 2019. A partir de 2020, a atual previsão inclui a realização de ao menos um leilão de concessões e um leilão de partilha no pré-sal por ano, até 2021. Além disso, o futuro governo Bolsonaro trabalha para realizar o leilão da área excedente da cessão onerosa passada à Petrobras.