Economia

"Estou otimista", diz Moreira Franco sobre o governo de Bolsonaro

O ministro disse que acredita que as reformas econômicas podem ser continuadas pela nova equipe econômica

Marília Sena*
postado em 19/12/2018 17:38
O ministro disse que acredita que as reformas econômicas podem ser continuadas pela nova equipe econômica
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, foi o entrevistado desta quarta-feira pelo CB Poder, uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. O ministro afirmou estar otimista com a chegada do governo de Jair Bolsonaro, e acredita que as reformas econômicas podem ser continuadas pela nova equipe econômica. "Nós do MDB estamos apresentando proposta para continuar esse legado, porque levaram a bons resultados. Queremos que esse legado fique e seja compartilhado por todos", afirmou.

Para Franco, o presidente Temer não fracassou quanto a Reforma da Previdência. De acordo com ele, a consciência da necessidade do ajuste ficou explícita. "O esforço do governo Temer foi que ele teve coragem de enfrentar e não conseguiu passar. Não há nenhum analista que consiga projetar qualquer consistência na solução do problema fiscal se não fizermos a reforma da previdência".

De acordo com o ministro, a impopularidade do atual presidente se deve a uma perseguição, "uma trama", feita pelo Judiciário e pela imprensa. "Não cabe ter ação judicial como ação política, você pode desgastar o governo e, aliás, o grande problema da popularidade do Presidente foi esse", explicou.

Sobre o seu processo que vai seguir para a primeira instância a partir de 2019, o ministro afirma estar tranquilo. Segundo ele, a solução vai ser boa tanto para ele quanto para os outros, pois o processo vai sair do julgamento político, para o julgamento judiciário. "Vai tirar a manipulação política, tem que apurar e na apuração tem que ser jurídico".

Moreira afirmou que para a infraestrutura do país pode ser feita muita coisa, mas o maior problema é a falta de recursos que o poder público tem para realizar as mudanças necessárias. Segundo ele, o recorde de exportação que o agronegócio registrou neste ano poderia ter sido maior se o Brasil tivesse a logística adequada. ;O grande problema é que estamos numa situação fiscal muito precária;, lamentou.
* Estagiária sob supervisão de Anderson Costolli

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