Economia

Novembro tem a maior criação de emprego formal para o mês desde 2010

Segundo os dados do Caged, divulgados nesta quinta-feira (20/12) pelo Ministério do Trabalho, foram criados mais de 58 mil postos de trabalho formais em novembro

Marília Sena*
postado em 20/12/2018 17:42
Segundo os dados do Caged, divulgados nesta quinta-feira (20/12) pelo Ministério do Trabalho, foram criados mais de 58 mil postos de trabalho formais em novembro O mês de novembro rendeu ao país a criação de 58.664 postos de trabalho. A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível tinha sido em novembro de 2010, quando as admissões tinham superado as dispensas em 138.247. A criação de empregos totaliza 858.415 de janeiro a novembro e 517.733 nos últimos 12 meses. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (20/12), pelo Ministério do Trabalho.

Com o número registrado no mês passado, a variação foi de 0,15% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano houve um crescimento de 858.415 empregos, uma variação positiva de 2,27%. Os setores que registaram um desempenho melhor foram dois; comércio (88.587 posto) e serviços (34.319 postos).

As regiões Sudeste, Sul e Nordeste também tiveram desempenho positivo no mês de novembro. No mesmo período, a região Centro-Oeste registrou perda de 7.537 postos de trabalho, o que equivale a 0,23% de retração.

O salário médio de admissão em novembro foi de R$ 1.527,41, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), houve um crescimento de 0,21% no salário de admissão, o que corresponde a R$ 3,20.
Tradicionalmente, a geração de emprego no comércio e nos serviços é normal nos últimos meses do ano, por causa das vendas de Natal e da movimentação para as festas de fim de ano. A indústria demite por ter terminado a produção das mercadorias a serem comercializadas no período natalino, enquanto a agricultura está em um período de plantio da maioria das safras.
Na contramão, o nível de emprego caiu na indústria de transformação (-24.287 postos), na agropecuária (-23.692 postos), na construção civil (-13.854 postos), na administração pública (-1.122 postos), na indústria extrativa mineral (-744 postos) e nos serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (-543 postos).
* Estagiária sob supervisão de Anderson Costolli

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