O ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun, defendeu nesta quinta-feira (27/12) que as empresas brasileiras voltem a ser competitivas mundialmente após terem se retraído com os escândalos da Lava Jato. "A Lava Jato fez com que as nossas empresas se apequenassem a nível internacional. É um absurdo, por exemplo, o Catar estar construindo estádios (para a Copa do Mundo) e não estarmos participando" disse em café da manhã com jornalistas.
Para o ministro, a reconstrução da Síria, que está em guerra, é uma boa oportunidade para que as empresas brasileiras voltem a ser players mundiais. "É hora de ultrapassar essa questão da Lava Jato, que praticamente nos retirou do mercado internacional", disse.
Marun disse que deverá aproveitar o mês de janeiro, o seu último como deputado federal - ele reassumirá o cargo ao fim do governo - para visitar a Síria em uma missão parlamentar. A ideia, de acordo com o ministro, é que viajem com ele mais três ou quatro deputados, que contariam com ajuda diplomática para ter acesso ao País e iniciar diálogos.
Questionado sobre se já conversou sobre isso com o futuro governo de Jair Bolsonaro, Marun respondeu apenas que, "voltando de lá, comunicaria ao próximo governo" sobre visão que teve na viagem.
O ministro contou que esteve no Líbano na semana passada e já iniciou conversas neste sentido. "Ali, o assunto já é o grande investimento que vai ter que ser feito na Síria", disse.