Agência Estado
postado em 02/01/2019 09:47
No primeiro pregão realizado no governo de Jair Bolsonaro (PSL), o dólar está sendo negociado com estabilidade no mercado brasileiro. Nesta quarta-feira (2/1), a moeda americana era negociada a a R$ 3,8768 às 9h26 da manhã (horário de Brasília) em alta de 0,03% na comparação com a cotação do último dia 28 de dezembro, quando fechou o pregão R$ 3,8748. A cotação está sendo influenciada por um dia negativo para os mercados emergentes.
Contexto
No exterior, pesa contra as ativos emergentes e de renda variável o resultado pior que o previsto do PMI industrial de dezembro na China (49,7 ante a previsão de 50,2).
Além da influência do dólar forte ante emergentes e da depreciação de índices acionários internacionais, o pregão começa com liquidez moderada e expectativa do investidor por medidas econômicas do governo Bolsonaro, que reforçou ontem a incerteza sobre o futuro da reforma da Previdência a partir das falas do ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O filho do presidente relatou a estratégia de deixar os detalhes da futura proposta "em segredo".
As moedas com correlação indireta ao petróleo também são impactadas pela desvalorização da commodity nos mercados futuros de Nova York e de Londres.
O dólar futuro (contrato para fevereiro) recuava 0,13% aos R$ 3,8885. O barril do Brent para março recuava 1,00% na ICE. O barril do WTI para fevereiro perdia 0,97% na Nymex. O dólar subia 0,66% ante o rublo russo e 1,71% perante a lira turca.