Economia

Promoções serão definidas por mérito, garante novo presidente da Caixa

Pedro Guimarães afirmou ainda que trabalhará com o setor de recursos humanos para revisar os critérios de promoção de gerentes a vice-presidentes

Alessandra Azevedo
postado em 07/01/2019 21:07
Pedro Guimarães, presidente da Caixa
A meritocracia será um dos pilares da nova gestão da Caixa Econômica Federal, garantiu o novo presidente da instituição, Pedro Guimarães, durante a cerimônia de transmissão de cargo, nesta segunda-feira (7/1), em Brasília. Ele afirmou ainda que trabalhará com o setor de recursos humanos para revisar os critérios de promoção de gerentes a vice-presidentes.

[SAIBAMAIS]"Podem ter certeza absoluta de que todas as promoções serão definidas por mérito. Quem trabalhar mais e melhor vai ter o seu espaço", disse Guimarães. A ingerência politica será "zero" e ninguém subirá na carreira por "indicação de X, Y ou Z, só por meritocracia". "Não existe a mais leve chance de ter alguém que não esteja na cadeira que merece", reforçou.

Guimarães também disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deu a ele "poder com muitos grandes deveres". "Se alguém quiser utilizar a Caixa de maneira política, não vai acontecer", enfatizou.

Prioridades

O novo presidente da instituição também prometeu que "não vai ter financiamento de construir pontes que ligam nada a lugar nenhum". Todo financiamento, segundo ele, será feito com base em dois mantras: se é rentável para a Caixa e se é bom para a sociedade. "Se não, não precisa fazer", resumiu.
"Há possibilidade fazer, por exemplo, iluminação pública em mais de 500 cidades, porque tem um investimento relativamente pequeno. A mesma lógica que temos com crédito imobiliário podemos fazer com iluminação pública", citou. Também disse que vale para saneamento e obras de energias renováveis, como a eólica. "Sempre olhando a rentabilidade", reforçou.

Além disso, o controle de custos será uma "obsessão", disse. "A gente vai lançar um programa muito forte de controle de custos, por recomendação do presidente da República e do ministro Paulo Guedes", adiantou Guimarães.

Todas as ações, segundo ele, precisarão ser acompanhadas de um levantamento sobre os retornos à empresa. "As melhores ideias, nós vamos implementar. Mas tem que ser algo que faz sentido para a Caixa, para os clientes da Caixa e financeiramente."

Outro ponto que ele listou como "fundamental" é a securitização de crédito. O plano é securitizar R$ 100 bilhões em quatro anos. "Não tenho dúvida nenhuma que o varejo, a alta renda, prefere tomar um titulo a 8%, 9% do que deixar o dinheiro em depósito, rendendo

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