Economia

Ibovespa renova máxima histórica pela 6ª vez no fechamento, aos 93.805,93 pontos

Agência Estado
postado em 10/01/2019 18:58
A bolsa encerrou o pregão desta quinta-feira, 10, renovando máxima histórica pela sexta vez neste ano após uma tarde de alternância de sinais, em parte, seguindo a instabilidade vista nos principais índices do mercado acionário nos Estados Unidos. O índice Bovespa fechou em alta de 0,21%, aos 93.805,93 pontos. Durante a sessão de negócios, na máxima intraday, renovou um novo pico ao tocar nos 93.987,17 pontos - bem perto dos 94 mil, onde, graficamente, existe um novo ponto de resistência. Segundo Marco Tulli Siqueira, gestor de renda variável da Coinvalores, sem notícias locais relevantes, pesou o noticiário internacional. A maior instabilidade do índice por aqui ocorreu principalmente durante o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, quando os ativos do mercado americano reagiram de maneira negativa, mesmo que pontualmente. Powell enfatizou que a principal preocupação no momento para os EUA consiste nos desenvolvimentos da economia global. Também falou que não há um plano predefinido para novos aumentos nas taxas de juros. "Nesse sentido, se ele reduzir o número de altas ou parar de subir juros é bom para o Brasil, porque acaba estimulando a vinda de recursos estrangeiros para cá", notou Tulli. Ainda segundo o gestor da Coinvalores, as perspectivas domésticas para a economia, com inflação e juro básico baixo por um período mais longo, seguem sendo a força motriz para sustentar o índice. Além disso, ainda está na conta a expectativa positiva com relação ao governo de Jair Bolsonaro. Após dois dias de desvalorização em parte impactada pelo noticiário político, as ações ordinárias do Banco do Brasil passaram o pregão em alta, mesmo enquanto seus pares do bloco financeiro apresentavam queda. No fim, fecharam em alta de 1,46%% enquanto Itaú Unibanco PN recuou 0,68% e Bradesco PN teve queda de 0,31%. "Com relação ao BB, a expectativa dos investidores é sobre destrinchar todo conglomerado, fazer abertura de capital de algumas subsidiárias. Aos poucos será uma quase privatização camuflada, gerando caixa e valor de mercado", nota Tulli.

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