Agência Estado
postado em 14/01/2019 11:11
O Ibovespa abriu em leve queda nesta segunda-feira, 14, de mau humor global com a fraqueza da balança comercial na China e a renovada preocupação sobre o Brexit. Cerca de meia hora depois, entretanto, passou a exibir sinal positivo e foi à máxima aos 94.145 pontos (+0,52%). A virada foi conduzida pela valorização das ações do Banco do Brasil e também do Bradesco, que confirmou nesta segunda mudanças na alta cúpula e redução no número de vice-presidências.
A maioria das blue chips, entretanto, está em queda, inclusive a Petrobras que foi favorecida por decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, no sábado.
Pela determinação, voltou a entrar em vigor o decreto 9.355 de 2018, que permite que a estatal venda, por exemplo, blocos de petróleo para outras empresas sem necessidade de fazer licitação. Os contratos futuros do petróleo estão em queda em Londres e Nova York.
No noticiário interno, o investidor segue atento a novidades sobre a futura reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
O mercado ainda tem dúvidas e ressente-se dos ruídos sobre a proposta entre o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
"Pelos 'vazamentos' até agora, parece que vai ser algo bem robusto", diz o economista de um grande banco estrangeiro ao colunista Fábio Alves.
Às 10h39, o Ibovespa subia 0,42% aos 94.052 pontos. A PN do Bradesco subia 0,19%. A ON da Petrobras caía 0,56%.