Economia

Incertezas tombam o fluxo de investimento estrangeiro no Brasil, diz Unctad

O Brasil caiu da quinta colocação para a nona em maior financiador de IED no ano. Também houve uma forte contração de recursos no mundo: recuo de 19%.

Hamilton Ferrari
postado em 21/01/2019 12:28

O volume global de IED atingiu US$ 1,2 trilhão comparado, enquanto em 2017 foi de US$ 1,47 trilhão. Segundo a Unctad, este é o terceiro resultado negativo consecutivo.

Diante das incertezas políticas e eleitorais de 2018, o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil diminuiu 12% no ano passado, contabilizando US$ 59 bilhões ; o equivalente a mais de R$ 220 bilhões. Em 2017, o volume de aplicações foi de US$ 68 bilhões, ou R$ 256 bilhões. Os dados foram divulgados pela Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) na manhã desta segunda-feira (21/1), pelo horário de brasília.

O Brasil caiu da quinta colocação para a nona em maior financiador de IED no ano. Também houve uma forte contração de recursos no mundo: recuo de 19%. O volume global de IED atingiu US$ 1,2 trilhão comparado, enquanto em 2017 foi de US$ 1,47 trilhão. Segundo a Unctad, este é o terceiro resultado negativo consecutivo.

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O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, participarão do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para sinalizar que o Brasil está disposto a fazer uma ampla revisão da estrutura dos gastos públicos, implementando a reforma da Previdência.

A intenção é dar credibilidade para o país e fazer com que os investidores apliquem recursos na economia brasileira. A reforma deve ser apresentada assim que o presidente voltar da viagem, na madrugada de quinta (24/1) para sexta (25/1).

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