Economia

PF mira fraudes no Banco Regional de Brasília e neto de ex-presidente Figueiredo

Agência Estado
postado em 29/01/2019 13:51
A força-tarefa Greenfield, da Polícia Federal em Brasília, deflagrou nesta terça-feira, 29, a Operação Circus Maximus, que mira supostas fraudes no Banco Regional de Brasília (BRB). Agentes da PF cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela 10.ª Vara Federal de Brasília, em três Estados e no Distrito Federal. Entre os investigados estão um neto do ex-presidente da República João Figueiredo (1979-1985), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, e um filho do ator Francisco Cuoco, Diogo Cuoco. As investigações apontam para suposto repasse de propinas a ex-diretores do BRB que, em contrapartida, teriam liberado recursos para execução de projetos como o antigo Trump Hotel - hoje LSH Lifestyle -, no Rio de Janeiro. Em dezembro de 2016, a rede Trump Hotels desistiu de operar no hotel do Rio. Na época, a justificativa do grupo foram supostos atrasos dos construtores em relação aos prazos estabelecidos. Nesta terça, em um edifício do BRB em Brasília, agentes da PF buscam computadores e celulares. O mesmo procedimento se repete em endereços comerciais e residenciais no Espírito Santo, Rio Janeiro e São Paulo. As investigações apontam que um grupo criminoso no BRB vem praticando desde 2014, junto com empresários e agentes financeiros, crimes contra o sistema financeiro, corrupção, lavagem de dinheiro e gestão temerária. Outro lado Sobre o caso, o BRB divulgou que com relação à operação Circus Maximus, "o Banco de Brasília apoia e coopera integralmente com todos os órgãos competentes que conduzem a operação". "O banco informa que a operação corre em segredo de justiça e todas as informações são repassadas exclusivamente às autoridades policiais. O BRB adotará todas as medidas judiciais cabíveis visando preservar o banco e suas empresas controladas." Até o fechamento deste texto, a reportagem ainda não havia obtido os posicionamentos dos demais citados.

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