Agência Estado
postado em 07/02/2019 10:20
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que as Matérias-Primas Brutas tiveram variação negativa de 0,38% em janeiro, contra queda de 1,38% em dezembro.
Contribuíram para a taxa menos negativa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-1,35% para 2,53%), leite in natura (-8,14% para -1,68%) e mandioca/aipim (-0,61% para 6,29%). Em sentido oposto, vale citar soja em grão (-3,03% para -5,21%), bovinos (1,80% para -0,38%) e cana-de-açúcar (0,78% para -0,37%).
A FGV divulgou nesta quinta-feira, 7, que o IGP-DI de janeiro, que ficou dentro das expectativas de analistas com variação positiva de 0,07%, depois do recuo de 0,45% em dezembro.
Bens Finais
A taxa do segmento de Bens Finais variou em média 0,32% em janeiro após registrar alta de 0,62% em dezembro. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,11% para variação zero. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,49% no mês passado, depois de 0,48%.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de declínio de 1,74% em dezembro para recuo de 0,53% em janeiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -8,42% para -1,98%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,29% em janeiro, contra queda de 0,55% no mês anterior.
INCC-DI
Em janeiro, houve aumento tanto no custo da mão de obra como nos preços dos materiais de construção, ao contrário de dezembro, quando o custo da mão de obra compensou a inflação dos materiais, dentro do IGP-DI, informou a FGV.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) subiu 0,49% em janeiro, contra alta de 0,13% registrada em dezembro.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços aumentou 0,60% em janeiro ante uma alta de 0,23% em dezembro. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra teve elevação de 0,40% em janeiro, após ter ficado praticamente estável em dezembro (+0,06%).