Agência Estado
postado em 27/02/2019 08:10
Jens Weidmann, integrante do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), disse hoje que não há motivo para pessimismo excessivo com a economia alemã e indicou que o BCE deverá manter a trajetória no sentido de elevar suas taxas básicas das atuais mínimas históricas.
O comentário de Weidmann, que é um candidato em potencial para substituir Mario Draghi na presidência do BCE ainda este ano, vem em meio a uma tendência de desaceleração econômica da Alemanha e da zona do euro como um todo que levou dirigentes da autoridade monetária a discutir como reagir.
Em relatório anual do Bundesbank, publicado nesta quarta-feira, Weidmann enfatizou que a normalização da política monetária do BCE começou em dezembro, quando a instituição começou a reverter seu gigantesco programa de compras de ativos, ou de relaxamento quantitativo (QE, pela sigla em inglês).
Segundo Weidmann, o processo de normalização do BCE provavelmente será gradual e se estenderá por vários anos.
Weidmann alertou, porém, que os riscos e efeitos colaterais do agressivo relaxamento da política monetária do BCE não podem ser subestimadas.
O Bundesbank teve lucro de 2,5 bilhões de euros (US$ 2,84 bilhões) em 2018, alta de 25% sobre o ganho de 2 bilhões de euros apurado no ano anterior, informou Weidmann. Com informações da Dow Jones Newswires.