Economia

Desemprego volta a subir e atinge 12,7 milhões de brasileiros, diz IBGE

Com o resultado, o índice de desemprego passou de 11,7% no trimestre terminado em outubro para 12% até janeiro

Hamilton Ferrari
postado em 27/02/2019 09:26
O número de trabalhadores também caiu em comparação com o trimestre imediatamente anterior
Após duas quedas consecutivas, o desemprego voltou a subir no país, segundo dados divulgados na manhã desta quarta-feira (27/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em janeiro (novembro, dezembro e janeiro) subiu 0,3%, atingindo 12,7 milhões de pessoas.

Com o resultado, o índice de desemprego passou de 11,7% no trimestre terminado em outubro para 12% até janeiro. Mais 318 mil pessoas entraram na população de pessoas que procuram vaga no mercado de trabalho. Em comparação com o mesmo trimestre de 2017, o quadro foi de estabilidade.

Além disso, o número de subutilizados da força de trabalho continuou estável. Segundo o IBGE, faltam trabalho para 27,5 milhões de brasileiros. A taxa de subutilização atinge 24,3% da economia. Se comparada com o trimestre móvel até janeiro de 2018, houve um aumento de 0,4 ponto percentual, o que corresponde 671 mil pessoas.

Neste grupo de subutilizados também entram os desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar emprego porque acharam que tão conseguiriam. O número de pessoas nesta situação ficou estável em 4,7 milhões, se comparado com o trimestre móvel terminado em outubro.

Emprego


O número de trabalhadores também caiu em comparação com o trimestre imediatamente anterior. A população ocupada recuou 0,4% e atingiu 92,5 milhões. A redução ocorre com o número de empregados sem carteira assinada, que tombou 2,8% e afeta agora 11,3 milhões de brasileiros.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável na comparação com o trimestre encerrado em outubro.

Mesmo com as perdas, o rendimento médio real habitual subiu 1,4% no mesmo período, chegando a R$ 2.270 A massa de rendimento real habitual (R$ 205 bilhões) ficou estável.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação