O engenheiro civil Paulo Afonso Ferreira foi escolhido como presidente interino da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quinta-feira (28/2), em Brasília (DF). O nome dele foi aceito por unanimidade durante a reunião do Conselho de Representantes da entidade.
Ele ocupa o comando da confederação enquanto durar o afastamento do então presidente, Robson Andrade, que foi alvo de uma ação da Polícia Federal que investiga desvios envolvendo empresas do Sistema S e o Ministério do Turismo.
Paulo Afonso é formado pela Universidade de Brasília, tem 67 anos e foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG). Ao ser eleito, o executivo destacou, entre outros assuntos, o papel do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) na capacitação de trabalhadores e empresas para o futuro e as necessidades do país nas próximas décadas. ;O Brasil precisa recuperar o caminho do crescimento da economia e da geração de empregos. A CNI continuará na defesa da agenda de competitividade do país, que inclui as reformas tributária e da Previdência, a redução da burocracia e a maior eficiência do Estado;, afirmou.
As investigações da PF ainda estão em andamento. Andrade chegou a ser preso, mas foi liberado no mesmo dia após prestar depoimento.