Agência Estado
postado em 01/03/2019 15:15
s bolsas europeias fecharam na maioria em alta, nesta sexta-feira, 1. Os índices foram apoiados por alguns indicadores locais, bem como por relatos de que pode estar mais perto um acordo nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,39%, em 374,24 pontos.
Relatos de que um acordo comercial entre americanos e chineses poderia estar em elaboração ajudou o apetite por risco entre investidores na Europa. Além disso, pode haver uma reunião de cúpula entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o americano, Donald Trump, mais adiante nos EUA, para selar esse acordo. Embora sem confirmação oficial, essa possibilidade colaborou no apetite por risco nos mercados internacionais.
Na Europa, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,5% em fevereiro, na comparação anual, acelerando após alta de 1,4% em janeiro, mostrou a preliminar do dado. O resultado veio em linha com a previsão dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. A taxa de desemprego da zona do euro, por sua vez, manteve-se em 7,8% em janeiro, quando os economistas previam alta para 7,9%.
Na Alemanha, as vendas no varejo cresceram 3,3% em janeiro, na comparação com o mês anterior, após ajustes, um resultado positivo, mas o índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria do país recuou de 49,7 em janeiro a 47,6 em fevereiro, na mínima desde dezembro de 2012.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,45%, a 7.106,73 pontos, recuperando-se após três baixas seguidas, mas com recuo de 1,00% na semana. Entre as ações de bancos, HSBC subiu 0,20%, mas Lloyds recuou 1,09%. Vast Resources, por sua vez, teve ganho de 3,03%.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,75%, a 11.601,68 pontos, e na semana subiu 1,26%. Entre as ações mais negociadas, Deutsche Bank mostrou alta de 0,15% e Deutsche Telekom, de 0,28%, mas Aroundtown caiu 1,15%.
Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,47%, a 5.265,19 pontos, e na comparação semanal mostrou ganho de 0,95%. A ação da Air France-KLM avançou 5,44%, recuperando-se parcialmente das quedas fortes nos dois dias anteriores. O papel ficou pressionado nesta semana após o governo da Holanda informar que havia aumentado sua participação na companhia sem informar seus parceiros, entre eles o governo da França. O ministro das Finanças holandês se reuniu com o ministro das Finanças da França para tentar acalmar o quadro. O ministro francês, Bruno Le Maire, afirmou que a conversa foi "franca e clara" e que os dois países trabalharão juntos para melhorar a competitividade da empresa. Entre outras ações, a petroleira Total recuou 0,23%.
O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, teve alta de 0,17%, a 20.694,53 pontos, na mínima do dia, e subiu 2,13% na semana. Intesa Sanpaolo caiu 0,51% e BPM teve baixa de 1,95%, entre os bancos italianos, enquanto OVS subiu 6,34%.
Na bolsa de Madri, o índice IBEX-35 foi na contramão da maioria e caiu 0,11%, a 9.267,70 pontos, fechando na mínima do dia, mas com alta semanal de 0,69%. Duro Felguera recuou 4,91% e Vértice Trescientos teve baixa de 6,19%, entre os papéis mais negociados, enquanto Santander caiu 0,97%.
Em Lisboa, o índice PSI-20 teve ganho de 1,02%, a 5.238,54 pontos, e na semana avançou 1,67%. Banco Comercial Português registrou alta de 1,04% e Altri, de 1,67%. (Com informações da Dow Jones Newswires)