Gabriel Ponte*
postado em 06/03/2019 14:10
Após o feriado prolongado em decorrência do carnaval, os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), que ficou fechada na segunda-feira (4/3) e terça-feira (5/3), voltaram à normalidade nesta quarta-feira (6/3), em um pregão de horário reduzido, que teve início às 13h. Até às 13h45, o Ibovespa, principal índice que mede a lucratividade dos negócios paulistas operava em leve queda de 0,06%, aos 94.544 pontos.
Operadores acompanham, com cautela, o desempenho dos ativos da mineradora Vale. No sábado (02/03), Fábio Schvartsman, então presidente da companhia, solicitou afastamento temporário, juntamente com outros executivos da empresa, pedido que foi acatado pela companhia. Enquanto a bolsa brasileiro esteve fechada, os recibos da empresa, nos Estados Unidos, tiveram desempenho volátil. No entanto, até ontem, os ADRs (American Depositary Receipts), papéis da Vale negociados na NYSE (Bolsa de Valores de Nova York) acumularam avanço de 2,18% na semana . Às 13h40, os papéis da Vale operavam em alta de 1,50%, negociados a R$ 47,44.
Ainda no radar da semana, o foco na tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência será acompanhado pelos agentes econômicos. A expectativa é de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeiro passo para andamento do texto no Congresso Nacional, só seja instalada na segunda quinzena do mês, evento aguardado com grande expectativa pelos donos do dinheiro.
Em termos dos indicadores mundiais, destaque para a divulgação do Payroll (dados do mercado de trabalho do Estados Unidos) de fevereiro, que será divulgado na sexta-feira (08/03). Já amanhã, (07/03), o foco do investidor mundial centra-se na reunião dos agentes econômicos do Banco Central Europeu (BCE), que se encontram para discutir a política monetária dos juros na Zona do Euro.
Na conjuntura doméstica, a divulgação do Boletim Focus, pelo Banco Central (BC), hoje, chama atenção na expectativa, por parte de analistas consultados pela autoridade monetária, em torno do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2019. No levantamento da semana passada, a perspectiva era de que a economia avançasse 2,48% neste ano, porcentagem consideravelmente reduzida para 2,30% no novo relatório.