Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas de NY fecham em alta puxadas por ações de tecnologia e saúde

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 13, impulsionadas pelos setores de tecnologia e saúde. Os ganhos ocorreram mesmo diante das incertezas acerca do Brexit, após o Parlamento britânico rejeitar a possibilidade de o Reino Unido sair da União Europeia sem um acordo e a premiê do país, Theresa May, afirmar que "o padrão segue sendo deixar UE sem um acordo a não ser que algo seja acordado". O índice Dow Jones fechou em alta de 0,58%, em 25.702,89 pontos, o S 500 subiu 0,69%, em 2.810,92 e o Nasdaq avançou 0,69%, em 7.643,41 pontos. As ações da UnitedHealth subiram 2,59%, da Intel Corp. avançaram 1,49% e as da farmacêutica Wallgreens fecharam em alta de 1,48%. As ações da Boeing contribuíram para o movimento, ao encerrarem o pregão em alta mesmo após o presidente americano, Donald Trump, ter anunciado que os Estados Unidos também manterão no chão as aeronaves da companhia do tipo 737 Max 8 e 9. Os papéis da Boeing despencaram mais de 3% após o anúncio de Trump, mas se recuperaram durante a sessão. O Facebook, o Instagram e o Whastapp apresentaram instabilidades durante todo o dia. Desde a manhã, usuários relataram que não era possível comentar ou publicar conteúdo no Facebook, tanto em páginas pessoais quanto perfis. No Instagram ocorreu o mesmo problema, sendo que para alguns usuários o feed de notícias da rede parou de carregar. Já no aplicativo de mensagens instantâneas, o Whatsapp apresenta erro para enviar áudios e imagens. Apesar disso, as ações do Faceboook fecharam em alta de 0,84%, e as do Twitter subiram 0,45%. Do outro lado do Atlântico, no Reino Unido, o Parlamento britânico aprovou o projeto que rejeita a possibilidade de ocorrer um Brexit sem acordo. Nesta quinta, o Parlamento votará se o Reino Unido irá ou não solicitar uma extensão do prazo descrito no Artigo 50 do Tratado de Lisboa. Nesta quarta pela manhã, o principal negociador da UE para o Brexit, Michael Barnier, questionou a relevância de eventualmente estender a saída do Reino Unido para além do dia 29, uma vez que as duas propostas de acordo de May foram derrotadas no Parlamento. Sobre isso, o analista da CMC Markets, Michael Hewson, disse que "embora o adiamento seja fácil de alcançar, não é de forma alguma correto que a UE se sinta obrigada a aceitar esta opção, se não houver forte razão que justifique o adiamento".