Gabriela Vinhal
postado em 13/03/2019 19:17
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR), explicou, na noite desta quarta-feira (13/3), o perfil de escolha do relator do projeto da reforma da Previdência na comissão. O deputado afirmou que não será levada em consideração, necessariamente, a experiência parlamentar ou o partido do futuro relator. Mas que esteja alinhado com o governo, para viabilizar a admissibilidade do projeto da reforma.
[SAIBAMAIS]Novato na Casa, Francischini afirmou que a escolha para a relatoria só será tomada na semana que vem, após conversas francas com todos os parlamentares. Segundo o deputado, ;provavelmente;; o relator da CCJ não será o mesmo que o da Comissão Especial.
Após reclamações de parlamentares sobre a falta de diálogo do governo federal com o Parlamento para negociar a admissibilidade do projeto, Francischini disse que as conversas já estão encaminhadas e que a equipe econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes, já tem feito cálculos para saber a adesão à proposta. ;Mas já temos maioria;, ponderou.
Para o novo presidente, o prazo para ser analisado é de 27 de março. Em um acordo com lideranças, ficou definido que só começaria a análise do texto após o envio, por parte do governo federal, do pacote referente à aposentadoria dos militares. O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve enviar até o próximo 20 de março.
O líder do PSL na Câmara, delegado Waldir (GO), apresentou nesta quarta os correligionários que presidirão as comissões principais do Congresso. Além de Francischini (PR), estarão à frente das comissões: Léo Motta (MG), na Comissão de Fiscalização Financeira (CFF), e o filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (SP), na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Creden),