Agência Estado
postado em 26/03/2019 10:07
Os juros futuros iniciaram a sessão desta manhã após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deixar aberta a possibilidade de corte da taxa básica de juros, ainda que a sinalização seja para Selic estável. Além disso, o mercado gostou da sinalização do governo de que irá se esforçar a partir de agora para a aprovação da reforma da Previdência. Segundo apuração de ontem do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o presidente Jair Bolsonaro pediu "foco na Previdência" e "pacificação no Congresso".
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de março. Apesar de ter subido 0,54% ante 0,34% em fevereiro e de ter ficado acima da mediana projetada (0,50%), o indicador de inflação mostrou arrefecimento dos serviços subjacentes.
Segundo a Guide Investimentos, a média dos núcleos, o grupo serviços e os serviços subjacentes tiveram resultados menores na comparação com fevereiro a despeito da aceleração na taxa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA -15) de março. Segundo ressaltou um trader, "a inflação segue em níveis bastante confortáveis".
Às 9h21, o DI para janeiro de 2020 estava em 6,435%, de 6,450% de ontem. O DI para janeiro de 2021 marcava para 7,00%, de 7,02%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 exibia 8,16%, de 8,17% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2025 estava em a 8,73%, de 8,76% no ajuste de sexta-feira.