Economia

Levy confirma dois novos diretores para o BNDES

Agência Estado
postado em 27/03/2019 18:11
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá dois novos diretores, mas o presidente da instituição de fomento, Joaquim Levy, evitou confirmar os nomes nesta quarta-feira, 27. Os mais cotados são os executivos Roberto Marucco, vice-presidente responsável pela área de operações globais de tecnologia da Avon, e Denise Pavarina, que em janeiro deixou o Bradesco, onde ocupava o cargo de diretora-executiva de relações com investidores. Os nomes de Marucco e Denise circulam pelos corredores do banco, e foram revelados pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo. Segundo uma fonte ouvida pelo Estadão/Broadcast, os nomes estão confirmados. "A aprovação dos nomes dos novos diretores ainda tem que passar por instâncias de aprovação do próprio banco antes de podermos anunciar. Quando estiver concluído o processo, vamos ter o prazer de anunciar. Espero que isso se dê brevemente", afirmou Levy, em entrevista coletiva sobre os resultados financeiros do BNDES em 2018. Atualmente, o BNDES tem seis diretores, além de Levy. José Flávio Ramos (Finanças), Karla Bertocco (Governo e Infraestrutura) e Henrique Bastos (Compliance) foram indicados por Levy, ainda em janeiro. Eliane Lustosa (Investimento), Claudia Prates (Empresas) e Ricardo Ramos (Estratégia e Transformação Digital) já compunham a diretoria. Prates e Ramos são funcionários de carreira do BNDES. Nos últimos anos, especialmente ao longo dos governo dos PT, a maioria dos diretores era formada por funcionários concursados do banco, mas o quadro começou a mudar com a chegada da economista Maria Silvia Bastos Marques como presidente, em 2016, logo após a formação do governo Michel Temer. Levy já teria dito a alguns interlocutores que não pretende ter diretores de carreira sob seu comando. Conforme uma fonte ouvida sob condição do anonimato, Ramos deixará a diretoria. Como Marucco cuida, na Avon, justamente da área tecnológica, deverá assumir seu lugar. Pavarina, embora tenha experiência no mercado de capitais, poderia chegar sem que Lustosa saia.

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