Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 4,990 bilhões durante o mês de março

O saldo comercial do primeiro trimestre acumulou um superávit de U$10,9 bilhões, um valor 11,1% inferior na média diária em relação ao mesmo período de 2018

Marina Torres*
postado em 01/04/2019 20:45
O saldo comercial do primeiro trimestre acumulou um superávit de U$10,9 bilhões, um valor 11,1% inferior na média diária em relação ao mesmo período de 2018 A Balança Comercial brasileira apresentou um superávit em seu saldo comercial de U$ 4,990 bilhões durante o mês de março, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (1;/04). Se comparado ao mesmo período em 2018, o valor é 22,3% inferior (no ano passado, o saldo foi de U$ 6,420 bilhões). No período, a corrente de comércio alcançou um valor de U$ 31,250 bilhões, em um crescimento de 1,5% na média diária entre os dois anos.

Em março, as exportações sofreram uma queda de 1,0% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando U$ 18,120 bilhões ; um valor aproximado de U$ 954 milhões ao dia. Se comparado a fevereiro deste ano, o crescimento foi de 17,1%.

Em movimento contrário, as importações cresceram e atingiram um acumulado de U$13,110 bilhões, um percentual 5,1% maior que o mesmo período do ano passado e um crescimento de 9,5% na comparação entre fevereiro e março.

A análise mostra que o saldo comercial do primeiro trimestre acumulou um superávit de U$ 10,9 bilhões, um valor 11,1% inferior na média diária em relação ao mesmo período de 2018. O acumulado de exportações do primeiro trimestre foi, na média diária, 3% inferior ao de 2018, registrando U$ 53,026 bilhões. As importações também obtiveram uma queda, representada abaixo de 0,7% na média diária em um valor de U$ 42,138 bilhões. De acordo com o Secretário do Comércio Exterior, Lucas Ferraz, o recuo se deu devido a demanda internacional mais fraca e a crise argentina que afeta o setor de manufaturados.

Sobre a visita de Bolsonaro à Israel e o estreitamento de relações comerciais entre os dois países, Ferraz afirma que a relação entre os países árabes ainda não pode ser avaliada em perdas e ganhos. ;Ainda não surtiu um efeito e não há como estimar o que vai acontecer nos próximos meses. É evidente que temos preocupação, mas com todas as relações comerciais. Nesta [exportação aos países árabes], se houver um impacto negativo será pouco significativo. Estamos otimistas,; observa. Os países árabes são compradores relevantes da proteína animal brasileira; a Arábia Saudita chegou a importar R$2,11 bilhões do Brasil em 2018.
* Estagiária sob supervisão de Anderson Costolli

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