Economia

Bolsas da Europa fecham em alta com dados europeus acima do esperado

Agência Estado
postado em 03/04/2019 13:57
Os mercados acionários da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira, 3, em alta, apoiadas pela divulgação de indicadores econômicos europeus surpreenderam positivamente os analistas do mercado, ao mesmo tempo em que houve informações de que China e Estados Unidos estão mais próximos de chegarem a um acordo comercial. Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,37%, a 7.418,31 pontos. Em Paris, o CAC 40 registrou alta de 0,84%, a 5.468,91 pontos, e se aproximou do status de "bull market" depois de subir 18,9% desde as mínimas registradas em dezembro. O FTSE MIB, de Milão, subiu 1,08%, a 21.755,88 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta 1,33%, a 9.487,80 pontos. O PSI 20, de Lisboa, subiu 0,97%, a 5.338,48 pontos. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,01%, aos 388,92 pontos. Na Alemanha, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços subiu de 55,3 pontos em fevereiro para 55,4 em março, atingindo o maior nível desde setembro do ano passado. Nesse contexto, na bolsa de Frankfurt, o índice DAX teve a melhor performance do dia, avançando 1,70% aos 11.954,40 pontos, o maior patamar desde outubro de 2018. Entre as maiores altas em solo alemão, destacam-se os papéis da Basf (+3,26%), da Thyssenkrupp (+2,38%) e da Lufthansa (+2,24%). A IHS Markit também divulgou o PMI composto e o de serviços da zona do euro. Embora o índice composto tenha registrado queda, de 51,9 em fevereiro para 51,6 em março, a baixa foi menor do que o esperado por analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam recuo maior, para 51,3 pontos. Isso se deu porque o PMI de serviços da região aumentou de 52,8 em fevereiro para 53,3 em março, contrariando a projeção do mercado, que era de ligeira queda para 52,7. A melhora no ambiente econômico também foi apoiada pela divulgação das vendas no varejo da zona do euro, que, de acordo com a Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, subiram 0,4% em fevereiro ante janeiro, superando as expectativas que previam alta de 0,2%. Bons ventos também vieram dos Estados Unidos, após o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, dizer que espera que os EUA e a China avancem bem nas negociações comerciais que serão retomadas nesta quarta, em Washington. Kudlow ressaltou, ainda, que "pela primeira vez" a China reconheceu preocupações referentes a questões comerciais, "depois de ficar em negação" por muito tempo sobre assuntos estruturais.

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