Economia

Prefeito de Manaus defende que Zona Franca está com infraestrutura falida

Para Arthur Virgílio Neto, são necessários mais investimentos na região, já que ela é considerada a 'mais estratégica' para o Brasil

Hamilton Ferrari
postado em 11/04/2019 11:02
Segundo o prefeito, para acabar com a Zona Franca 'baixa deixar como está'
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), disse que a Zona Franca de Manaus vive uma crise, com infraestrutura ;falida;. Para ele, são necessários mais investimentos na região, já que ela é considerada a ;mais estratégica; para o Brasil. O prefeito ainda defendeu os incentivos fiscais para o desenvolvimento socioeconômico.

As declarações foram dadas durante o seminário ;A importância da Zona Franca de Manaus para o crescimento do país;, realizado pelo Correio Braziliense e Academia Brasileira de Direito Tributário (ABDT). O evento ocorre na sede do TCU, em Brasília, com apoio do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO).

;Hoje, a Zona Franca de Manaus vive uma crise. Precisa de investimentos, porque sua infraestrutura está falida. Ela não tem boa internet, telefonia celular e um porto. Nós precisamos de rodovias, de aeroportos e de investimentos em inovação tecnológico, em formação de mão de obra. Precisamos de muita coisa ali;, afirmou Virgílio Neto.

Corre risco de acabar


Segundo o prefeito, para acabar com a Zona Franca ;baixa deixar como está;. ;É uma questão do Brasil abrir os olhos para a sua região mais estratégica;, afirmou. ;É lá que está a água, a floresta. Quem sustenta a floresta em pé é a Zona Franca. Essa é uma verdade irretratável;, afirmou Arthur Virgílio Neto.

Ele ressaltou ainda que a Alemanha, a China, os Estados Unidos e outros países, se tivessem a Amazônia, teriam um ;olhar; mais especial à região e dariam prioridade. O prefeito lembrou que Castello Branco e Roberto Campos ;bolaram; a Zona Franca de Manaus em 1967.

Sobre os incentivos fiscais, Virgílio Neto disse que há uma diferença muito grande entre ;renúncia fiscal setorial e renúncia fiscal visando a diminuição de desigualdades regionais;. ;(Desde a implementação) Os resultados foram muito bons;, defendeu. ;O Brasil gasta com suas estatais inoperantes, propensas à corrupção, que não respondem a nada que o futuro do Brasil espera, R$ 20 bilhões por ano;, comparou.

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