Economia

ZFM atrai emprego e renda ao povo brasileiro, diz vice-presidente da Fieam

Nelson Azevedo dos Santos ressaltou que a região é estratégica para país e a existência do pólo de Manaus tem evitado o desmatamento das florestas

Rosana Hessel
postado em 11/04/2019 11:35
O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo dos Santos
O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo dos Santos, defendeu o modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM), alegando que é "inegavel; o sucesso do programa de incentivo fiscal tanto para Amazônia quanto para o país.

;A ZFM atrai emprego e renda para o povo brasileiro;, frisou ele no primeiro painel do seminário ;A importância da Zona Franca de Manaus para o Crescimento do país;, realizado pelo Correio no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele destacou que o parque industrial de Manaus também contribui para o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores de insumos fora do Amazonas, como em São Paulo, para atender à demanda na região.

Santos ressaltou que região é estratégica para país e a existência do pólo de Manaus tem evitado o desmatamento das florestas e ajudando no desenvolvimento regional. ;Seriam incalculáveis as perdas se ocorresse uma espécie de desmantelamento do nosso pólo industrial de Manaus, ocasionando grande perda de emprego formal e redução acentuada da arrecadação tributária em todos os níveis, tanto federal, quanto estadual e municipal;, alertou ele, acrescentando que a perda na educação também seria expressiva sem o pólo.

Preservação da floresta amazônica

Na avaliação do executivo, o modelo da ZFM ajuda a preservar a estrutura original da floresta amazônica, porque evita que as pessoas busquem o desmatamento para ter riqueza e trás ;atividade econômica para o Amazonas;. ;A região é cobiçada pelas potencias globais. Se fossemos uma Alemanha ou um Estados Unidos, a região seria olhada dando o devido valor que ela merece;, destacou.

De acordo com Santos, o custo da ZFM é menor do que se propaga e citou um estudo da Fundação Getúlio Vargas que aponta ela representa 8,5% dos gastos tributários da União, mas que contribui para o Amazonas ser o sétimo maior ente federativo arrecadador. ;O modelo possibilitou redução das desigualdades e proporcionou o desenvolvimento com vantagens competitivas para compensar a distância do mercado consumidor e outros fatores que dificultam a comercialização dos produtos comercializados pela Zona Franca;, destacou.

Santos ainda fez questão de destacar que soberania do Brasil sobre a região só sera mantida se for mantida a preocupação de preservar o equilíbrio ambiental, por meio do desenvolvimento ambiental da região ao atender em parte das demandas locais para o crescimento econômico e melhoria das condições de vida da população;. ;Continuaremos, nossa luta para demonstrar a todo Brasil a grande importância da ZFM para o crescimento do nosso país;, concluiu.

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