Agência Estado
postado em 23/04/2019 08:21
Os preços médios de venda e locação do segmento comercial encerraram março de 2019 próximos da estabilidade, com ligeira queda de 0,08% no preço de venda e ligeira alta de 0,07%, no preço de locação. Comparativamente, a inflação medida pelo IPCA foi de 0,75% no último mês.
O levantamento foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site Zap. A pesquisa foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Brasília, Salvador, Campinas (SP) e Niterói (RJ).
Entre as cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, Campinas se destacou com a maior elevação no preço de venda (0,73%), enquanto Florianópolis respondeu pela maior alta no preço de locação comercial (1,03%). A maior queda no preço de venda ocorreu em Curitiba (-1,61%). Já a principal queda no preço médio de locação foi registrada em Niterói (-0,54%).
Em março de 2019, o valor médio do metro quadrado de imóveis comerciais nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 8.893/m2, no caso de imóveis comerciais à venda, e de R$ 37,51/m2, no caso de imóveis para locação. Entre as cidades monitoradas, Rio de Janeiro se manteve como aquela com o preço de venda de imóveis comerciais mais elevado em março (R$ 10.236/m2), enquanto São Paulo se destacou com o maior valor médio para locação do segmento comercial (R$ 44,35/m2).
12 meses
Em 12 meses, o preço médio de venda de imóveis comerciais acumula queda nominal de 3,49%, enquanto o preço médio de locação comercial recua 1,56% no período. Para fins de comparação, a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 4,58%, segundo o IPCA, e de 8,27%, de acordo com o IGP-M (FGV).
Entre as cidades consideradas pelo Índice Comercial, Campinas foi a única a apresentar alta nominal no preço médio de venda nos últimos 12 meses (1,28%), enquanto, no caso de imóveis comerciais destinados à locação, os preços apresentaram alta nominal em três das cidades monitoradas pelo índice: Salvador (5,87%), Curitiba (4,07%) e Porto Alegre (0,97%).