Economia

Desemprego sobe novamente e atinge 13,4 milhões de pessoas, diz IBGE

A taxa de desocupação alcançou 12,7% no trimestre encerrado em março deste ano, após avançar 1,1 ponto percentual em relação aos três meses anteriores

Hamilton Ferrari
postado em 30/04/2019 09:26
desempregoO desemprego sobe novamente e atinge 13,4 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação alcançou 12,7% no trimestre encerrado em março deste ano, após avançar 1,1 ponto percentual em relação aos três meses anteriores (de outubro a dezembro). Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (30/4).

A população desocupada não obteve variação estatisticamente significativa em relação ao primeiro trimestre de 2018, quando 13,6 milhões de pessoas estavam procurando emprego. A população ocupada, por sua vez, tombou 0,9%, o que representa 91,9 milhões. Em comparação com o período de janeiro a março de 2018, o montante de pessoas cresceu 1,8%.

Confira a variação no número de desempregados:

1; Trimestre/18 (13,68 milhões)

2; Trimestre/18 (12,96 milhões)

3; Trimestre/18 (12,49 milhões)

4; Trimestre/18 (12,19 milhões)

1; Trimestre/19 (13,4 milhões)


A população subutilizada ; aquela que presta serviços por menos que 40 horas semanais e quer trabalhar mais ; bateu o recorde da série histórica, com 28,3 milhões de pessoas. A taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 25% no trimestre encerrado em março.

O número de pessoas desalentadas ; aquela que desistiram de procurar emprego porque acharam que não conseguiria ; aumentou em todas as comparações, registrando 4,8 milhões de pessoas.

População ocupada

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu (-3,2%) em relação ao trimestre anterior e subiu 4,4%, comparado ao mesmo trimestre de 2018. Os trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.179) ficou estável no primeiro trimestre do ano, em comparação com os três meses imediatamente anteriores, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 205,3 bilhões).

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