Economia

BRK vende empresas de tratamento de água por R$ 780 mi

Agência Estado
postado em 11/05/2019 08:20
A BRK Ambiental, empresa de saneamento controlada pela gestora canadense Brookfield, anunciou ontem a venda de três companhias de tratamento de água e resíduos industriais para o grupo sul-coreano GS Inima, por R$ 780 milhões. A BRK tem participação de 82,76% do negócio - os outros 17,24% pertencem ao Funcef (fundo de pensão da Caixa). Maior empresa privada de saneamento do País, a BRK Ambiental foi criada quando a Brookfield comprou os ativos de saneamento da Odebrecht, por US$ 768 milhões (e avaliados em R$ 2,9 bilhões em outubro de 2016). No pacote adquirido pela Brookfield estavam as empresas Aquapolo Ambiental (SP), Jeceaba (MG) e Distribuidora de Água de Triunfo (RS), que não eram considerados ativos estratégicos pela gestora. A BRK atua em 180 municípios. Com investimentos em resíduos industriais no Brasil, a sul-coreana GS Inima deu início a conversas com a BRK Ambiental para adquirir o controle dessas empresas. O banco BTG Pactual e o BMA Advogados atuaram como assessores financeiro e jurídico da BRK Ambiental na transação. PwC, Jacobs Engineering Group e Machado Meyer Advogados assessoraram a GS Inima. Desembolso A expectativa é de que o Funcef, segundo fontes, também venda sua participação de 17,24% no negócio. Se decidir pela saída, o desembolso total da GS Inima deverá somar R$ 940 milhões. Com a venda da participação nos ativos industriais, a BRK Ambiental pretende consolidar sua atuação no mercado de saneamento no Brasil. O grupo está avaliando ativos para ampliar sua atuação no País, de acordo com fontes a par do assunto. O grupo GS está entre os maiores conglomerados da Coreia do Sul. A compra dos negócios da BRK Ambiental no Brasil foi feita pela subsidiária do grupo na Espanha, que é especializada em negócios relacionados à gestão de tratamento de água. No Brasil, a GS Inima controla oito operações de serviços de saneamento básico em municípios dos Estados de São Paulo e Alagoas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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