Economia

Em entrevista, deputado Luis Miranda (DEM-DF) defende reforma tributária

Não trata de uma reforma profunda, que é a redução que nós defendemos de imposto para a população. Eu acho que a população paga muito imposto.%u201D afirmou.

Marina Torres*
postado em 22/05/2019 19:41
Entrevista com o deputado Luis Miranda (DEM - DF)
Exonerar a carga tributária do consumo, reduzir o preço dos produtos, criar empregos e aumentar o consumo. Esse é o objetivo da reforma tributária, defendida pela frente parlamentar mista da reforma tributária. A frente é coordenada pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), entrevistado do dia no CB Poder, programa que é parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília.

[SAIBAMAIS]Ao programa, o deputado explicou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, discutida pela CCJ não abrange todos os temas propostos pela reforma da subcomissão. ;A PEC do Baleia fala muito de unificação de tributos e simplificação da cobrança. Não trata de uma reforma profunda, que é a redução que nós defendemos de imposto para a população. Eu acho que a população paga muito imposto.; afirmou.
Miranda afirma ainda que, para isso, a reforma do Imposto de Renda (IR) é uma das pautas da comissão especial da reforma tributária. ;Queremos reduzir significativamente o IR de todos nós, desonera para gerar poder de compra para população. [Se não passar pelo Congresso] iremos aprovar por meio de projeto de lei,; afirmou.

Os embates entre o parlamento e o poder executivo também foram contestados para o deputado, que afirmou: ;Eu desconheço parlamentar que esteja trabalhando contra o governo. É óbvio que ninguém quer entrar na polarização. O governo traz pautas que vão contra a sociedade e são polêmicas e desnecessárias, principalmente ideológicas e que batem de frente com o parlamento. O parlamento hoje foi eleito por uma população que clamava por uma renovação.;
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Quanto a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça, decidida no início do mês por uma comissão mista, o deputado acredita que o melhor seria mantê-lo junto à Moro ou no Ministério da Economia. ;O presidente fez uma promessa para o ministro no passado de que ele iria para o Supremo (Tribunal Federal). Ele indo, quem assume? Será que o Coaf nas mãos de quem assume não se tornaria uma arma utilizada para caça às bruxas?,; indagou.

Para o deputado, a decisão de manter o Coaf no Ministério da Economia tem base na política internacional. ;Em todos os partidos, ou na maior parte deles, de primeiro mundo o Coaf está no Ministério da Economia. O governo não pode ver isso em um tom de derrota. O governo não pode querer derrotar o centrão porque o centrão não está trabalhando para tirar o Coaf da mão de ninguém,; e completou: ;Se ficar com o Moro, porque nós acreditamos no Moro, eu gostaria que ele ficasse até o final do mandato,; concluiu.
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* Estagiária sob supervisão de Anderson Costolli

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