São Paulo ; A TIM já está fazendo testes com a rede 5G. O projeto-piloto da operadora italiana foi instalado em Florianópolis e está em funcionamento há 10 dias. O anúncio, no entanto, foi feito nesta quarta-feira (22/5) por Pietro Labriola, CEO da operadora, durante o Painel Telebrasil 2019.
Apesar de o início da operação comercial da nova frequência estar previsto apenas para 2021, a companhia decidiu desde já fazer seus estudos, que vem utilizando a frequência de 3,5GHz. Segundo o executivo, com esse investimento a TIM pretende desenvolver um centro de referência em 5G. O foco das pesquisas será em aplicações, produtos e serviços que utilizem a tecnologia e os novos modelos de negócio. A operação catarinense, que levou dois meses para ser costurada, foi organizada a partir de uma parceria com a Fundação Certi e a chinesa Huawei.
Apesar de o leilão da faixa 5G ainda não ter uma data definida para acontecer ; a promessa do presidente da Agência nacional de Telecomunicações, Leonardo de Morais, é que ele ocorra no primeiro trimestre de 2020 ;, a TIM não esconde o interesse em participar do certame.
Vice-presidente de tecnologia da operadora, Leonardo Capdeville conta que o objetivo do projeto, que também vai inserir centros de desenvolvimento em Minas Gerais e na Paraíba, é testar a tecnologia com os três fornecedores que já dão suporte em rede para a empresa.
Em Santa Catarina, serão testados usos para realidade virtual aplicada ao turismo. Um modelo de operação foi trazido da matriz italiana para ser pesquisado pelos catarinenses. ;Esse tipo de recurso pode motivar o turismo na região;, completa. Outra área de pesquisa será a da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) por meio da estrutura móvel, que permitirá o serviço de dados para empresas e residências.
Minas e Paraíba
Em menos de um mês começarão a funcionar os outros dois centros de pesquisa. O de Minas vai funcionar em Santa Rita do Sapucaí e terá a parceria com a Ericsson e com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Entre as áreas de pesquisa estão a implantação, a partir da IoT, de soluções inteligentes para iluminação, segurança e rastreamento de veículos.
Os testes em Campina Grande (PB) serão realizados em parceria com o Núcleo Virtus (Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e com a Nokia. O foco será em soluções para cidades inteligentes, por meio da plataforma NB-IoT.
Minas e Paraíba
Em menos de um mês começarão a funcionar os outros dois centros de pesquisa. O de Minas vai funcionar em Santa Rita do Sapucaí e terá a parceria com a Ericsson e com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Entre as áreas de pesquisa estão a implantação, a partir da IoT, de soluções inteligentes para iluminação, segurança e rastreamento de veículos.
Os testes em Campina Grande (PB) serão realizados em parceria com o Núcleo Virtus (Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e com a Nokia. O foco será em soluções para cidades inteligentes, por meio da plataforma NB-IoT.
;Com esse modelo, pegamos três centros de pesquisa, envolvendo os três fornecedores. Cada um desses polos deverá replicar dados de uso dentro do que está habituado;, diz o executivo. Para as pesquisas acontecerem, no entanto, será preciso instalar antenas capacitadas para o 5G, o que ficou a cargo da TIM. ;Pegamos uma antena existente, substituímos pela 5G e passamos a ter cobertura onde as provas estão sendo feitas. Decidimos que nossas simulações não seriam em salas fechadas, mas com casos reais;, afirma Capdeville.
Além do desenvolvimento local, Capdeville acredita na cooperação entre a matriz italiana e a subsidiária brasileira, assim como aconteceu com a chegada do 4G. Apesar de as regras para o leilão da faixa do 5G ainda não estarem definidas, o executivo alerta para alguns temores. ;A operadora espera por um leilão não arrecadatório, que privilegie os investimentos em tecnologia e a permita a simplificação de procedimentos para a instalação de antenas e fibra óptica em prol da competitividade e crescimento do Brasil.;