Hamilton Ferrari
postado em 24/05/2019 10:19
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou variação de 0,35% em maio. Essa é a maior taxa para o mês desde 2016, quando subiu 0,86%. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (24/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a inflação acumulada no ano é de 2,27%. Em 12 meses, por sua vez, passou de 4,71% para 4,93%.
Maio está sendo impactado, principalmente, por despesas pessoais, saúde e cuidados pessoais e transportes, que oscilaram 0,16%, 1,01% e 0,65%, respectivamente. Os remédios contribuíram com alta de 2,03%, em reflexo do reajuste anual que entrou em vigor desde 31 de março. Os planos de saúde encareceram 0,80%, enquanto os artigos de higiene pessoal avançaram 2,61%.
[SAIBAMAIS]No grupo de transportes, as passagens aéreas encareceram 21,78%. Além disso, os combustíveis variaram 3,30, puxados pela gasolina (3,29%) e etanol (4%). As tarifas dos ônibus urbano também ficou mais salgada no país, variando 0,54% em maio.
O grupo habitação também contribuiu para a expansão do IPCA-15, aumentando 0,55%. A energia elétrica subiu 0,72% no mês, já que a bandeira tarifária amarela entrou em vigor desde 1; de maio, com cobrança adicional de R$ 0,01 por kwh consumido. O gás encanado teve deflação (queda nos preços) de 0,37%.
O grupo alimentação e bebidas, por sua vez, teve um desempenho estável em maio, após ter alta de 0,92% em abril. Estes gastos representam 25% das despesas das famílias, em média. Os destaques ficam com o feijão-carioca (-11,55%), as frutas (-3,08%) e as carnes (-0,52%). No lado das altas sobressaem o tomate (13,08%) e a batata-inglesa (4,12%).