Economia

Confiança empresarial cai 2 pontos em maio ante abril, para 91,8 pontos, diz FGV

Desde janeiro, queda representa 5,7 pontos, informa Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV)

Agência Estado
postado em 31/05/2019 12:05

Desde janeiro, queda representa 5,7 pontos, informa Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV)

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 2,0 pontos em maio ante abril, para 91,8 pontos, informou nesta sexta-feira (31/5), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice diminuiu 1,6 ponto, a terceira queda consecutiva.

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"A confiança empresarial acumula queda de 5,7 pontos desde janeiro, praticamente anulando a alta de 6,3 pontos entre outubro de 2018 e janeiro deste ano, período de lua de mel dos mercados com o novo Governo. O resultado geral continua retratando uma economia com um nível de atividade fraco e, o que é pior, um quadro de relativo pessimismo com a possibilidade de uma aceleração consistente nos próximos meses. De certa forma esse pessimismo moderado pode estar contribuindo para manter a economia andando de lado neste segundo trimestre", avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.

Em maio, o Índice de Situação Atual (ISA-E) caiu 0,7 ponto, para 89,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-E) cedeu pela terceira vez consecutiva, em 2,2 pontos, para 96,1 pontos.
Houve piora na confiança em todos os componentes do ICE.

Na Indústria, o recuo de 0,7 ponto foi determinado pela piora das expectativas. No setor de serviços, a confiança caiu pela quarta vez consecutiva, acumulando perda de 9,2 pontos no período. No Comércio, houve queda de 5,4 pontos, e na Construção, de 1,8 ponto. Na métrica de média móveis trimestrais, todos os setores recuaram.

A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.402 empresas dos quatro setores entre os dias 1; e 24 de maio.

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