Economia

Associação de Transporte Aéreo sobre taxa de bagagem: 'indústria reage'

Tensões comerciais, preços mais altos de combustível e o mercado de cargas em baixa estivera na pauta da reunião anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 01/06/2019 12:29
IATA se reúne neste ano em Seul, na Coreia do Sul
Coréia do Sul - Em meio à derrocada da Avianca, a quase-proibição de taxa extra para bagagens e o aumento de preços nas passagens aéreas, executivos brasileiros e das principais linhas de aviação no mundo reúnem-se na capital sul-coreana, Seul, para discutir tensões comerciais, preços mais altos de combustível e o mercado de cargas em baixa na reunião anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

O encontro começa neste sábado (1/6), dando início a dois dias de painéis com oradores. A IATA vai publicar a mais recente previsão de lucro para o setor aéreo até o fim do evento. Em dezembro, especulava-se que as companhias dos quatro cantos do mundo registrassem US$ 35,5 bilhões de lucro líquido em 2019. Esse número representa 4% do total de US$ 885 bilhões estimado para o ano.

Desde aquela época, a discussão gira em torno de novos números, provavelmente revisados para baixo. Uma das reclamações é a falta de mecanismos para lidar com o aumento dos custos de combustível, mão de obra e infraestrutura sem aumentar as tarifas para o consumidor final.

Para o vice-presidente da IATA na América Latina, Peter Cerdá, o resultado pode ser promissor, mas depende, também, da infraestrutura dos governos locais. "O nosso pensamento é que haverá lucro, mas é necessário que presidentes se envolvam. O serviço precisa de bons aeroportos, taxas razoáveis; A América Latina promete ser um dos lugares em que os números vão crescer novamente".

Cerdá disse ao Correio que "os desafios políticos e econômicos do último ano e meio fizeram com que o cenário lá, embora não esteja incrível, seja considerado bom". Questionado sobre a taxa de bagagem prestes a ser cancelada de fato pelo presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente diz que "isso é comum, uma coisa que acontece no mundo. Foi implementada e aceita pelo Congresso e será cancelada depois de pouco mais de 18 meses. A indústria reage;.

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