Agência Estado
postado em 10/06/2019 15:30
Está marcada para o dia 18 de junho a 6; rodada de negociações entre a Eletrobras e seus empregados, depois que a empresa recusou modificar a proposta de ajuste salarial de 1,5%, contra os cerca de 4,5% pedidos, e insistir em acabar com cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) consideradas conquistas históricas pela categoria, principalmente a que proíbe demissões em massa.[SAIBAMAIS] Segundo informe do Sindicato Urbanitários no Distrito Federal (STIU-DF), a reunião poderá não ser realizada se o Tribunal Superior do Trabalho (TST) acatar requerimento da Federação Nacional dos Trabalhadores de Indústrias Urbanas para intermediar a negociação, considerada a mais dura da categoria em muitos anos.
A estatal está na lista de privatizações do governo e tenta melhorar a performance econômica com a redução de custos, entre eles, de gastos com pessoal.
A intenção é reduzir o quadro em 1.750 pessoas, segundo documento interno ao qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso, depois de apenas 437 terem aderido ao Plano de Demissão Consensual (PDC).
Enquanto decidem o acordo, os empregados da Eletrobras no Rio de Janeiro vão se reunir na terça-feira, 11, em frente à ex-sede da companhia, para atualização das negociações e preparação para a greve geral do dia 14, que segundo a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) terá a adesão da categoria.
A quinta rodada de negociações entre Eletrobras e a direção da empresa foi realizada no dia 4 de junho, quando a estatal decidiu prorrogar a vigência do ACT até o próximo dia 30, para manter a negociação em andamento.
Um dos pontos que a Eletrobras não concorda é a manutenção de uma cláusula que garante o desconto das mensalidades dos sindicatos nos salários dos trabalhadores.