postado em 19/06/2019 04:17
Criador da criptomoeda wibx e CEO da empresa Wiboo, Pedro Alexandre dos Santos acredita que o lançamento da libra terá efeitos positivos sobre esse mercado. ;Apesar de o Facebook ser um gigante, o risco de engolir a concorrência é zero. Cada moeda segue um projeto específico. Por isso, não há razão para imaginar que haverá uma concorrência;, analisa o empreendedor, que lançou seu projeto no ano passado, com a oferta para compra de 3,3 bilhões de wibx ; hoje cada moeda vale quatro centavos de dólar.
Segundo Santos, ;com certeza o projeto do Facebook vai encorajar várias iniciativas, fomentando o lançamento de mais moedas, além do próprio consumo desse tipo de ativo;.
Santos investiu cerca de R$ 6 milhões em seu projeto. A startup Wiboo utiliza a wibx como moeda para empresas que queiram comprar créditos do ativo para usar em programas de fidelidade e de marketing. Os consumidores que acessarem sua plataforma, onde estão os produtos, serviços e promoções da indústria e do varejo, poderão curtir e compartilhar as informações em redes sociais ; Facebook, Twitter e WhastApp. Para isso, são premiados com wibx.
A wibx, por enquanto, pode ser usada para a troca por prêmios na própria plataforma da Wiboo, como num programa de fidelidade. Mas ainda no segundo semestre, provavelmente a partir de setembro, a criptomoeda passará a ser negociada em uma plataforma que realiza transações financeiras com moeda virtual, a exchange digital, uma espécie de casa de câmbio que negocia criptomoedas e as troca por moeda corrente.
Integração
Para dar sustentabilidade e credibilidade ao negócio, Santos conta que fez uma parceria com o Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP). Nessa cooperação, são desenvolvidas hipóteses tanto pela empresa de Santos quanto pelos especialistas do ITA, que trocam esses resultados com o objetivo de validar a tecnologia para que seja também uma ferramenta eficiente na integração entre anunciantes e clientes.
Além do ITA, o empreendedor, que, antes desse negócio trabalhava na área de marketing e eventos, encomendou um estudo jurídico ao Felsberg Advogados para garantir respaldo jurídico ao negócio.
Esse tipo de ferramenta, avalia Costa, aumenta a força de engajamento na internet e dá mais força ao comércio físico, que vem crescendo a taxas muito menores que o e-commerce nos últimos anos. ;Disponibilizamos as ferramentas para que pessoas sejam influenciadoras dos produtos e dos serviços e recebam recompensa em forma de moeda digital por isso. Elas podem resolver como gastá-la;.