postado em 27/06/2019 04:25
O estoque da dívida pública federal (DPF) teve aumento, em termos nominais, de 0,31%, em maio, ante o mês de abril, passando de R$ 3,878 trilhões para R$ 3,890 trilhões, de acordo com dados do Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, do Ministério da Economia. Desse total, a dívida interna cresceu 0,32%, ao passar de R$ 3,723 bilhões para R$ 3,735 bilhões; e a externa federal teve alta de 0,16%. O estoque encerrou o mês de maio em R$ 155,54 bilhões, o equivalente a US$ 39,47 bilhões.
A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 15,92% em abril para 13,99% em maio. E o prazo médio da dívida aumentou de 4,22 anos em abril para 4,26 anos no mês passado. O custo médio da dívida acumulado em 12 meses baixou de 9,77% ao ano em abril para 9,44% ao ano em maio.
O relatório mostrou que o nível de confianças dos investidores externos no Brasil cresceu. Os estrangeiros aumentaram a participação no país no mês passado. A fatia dos investidores não residentes no Brasil no estoque da dívida federal interna subiu de 12,50% em abril para 12,74% em maio, para o total de R$ 476,04 bilhões ; antes estava em R$ 465,43 bilhões. Os fundos de investimento se mantiveram como os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 26,12% em abril para 26,58% no mês passado. Já a fatia do grupo Previdência passou de 25,56% para 24,83%.
;Esse fluxo positivo dos não residentes demonstra a confiança dos investidores estrangeiros. Eles estão mais confiantes na aprovação das reformas, especialmente a da Previdência;, explicou Luís Felipe Vital, coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública, do Ministério da Economia. (VB)