Economia

Projeção do IPCA 2019 atualizada nos últimos 5 dias úteis passa a 3,79%

Há um mês, o percentual calculado era de 3,98%

Agência Estado
postado em 01/07/2019 14:56
Há um mês, o percentual calculado era de 3,98% A projeção mediana para o IPCA de 2019 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 3,80% para 3,79%, conforme o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (1/7) pelo Banco Central. Houve 51 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o percentual calculado estava em 3,98%.

[SAIBAMAIS] No caso de 2020, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,90% para 4,00%. Há um mês, estava 4,00%. A atualização no Focus foi feita por 49 instituições.

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019, 3,9% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado na semana passada.

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2019 e 2020. O Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 3,82% para elevação de 3,80%. Há um mês, estava em 4,03%. A projeção para o índice em 2020 foi de 3,95% para 3,91%. Quatro semanas atrás, estava em 4,00%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa também permaneceu em 3,75%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% para ambos os casos.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019, 3,9% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado na semana passada.

No Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 foi de 3,79% para 3,72%. Para 2020, a estimativa do Top 5 seguiu em 4,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 4,14% e 4,10%, nesta ordem.

No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,75%, igual ao verificado há um mês. A projeção para 2022 no Top 5 também ficou em 3,75%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.


IPCA para junho de 2019


Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em junho de 2019, de deflação de 0,02% para deflação de 0,03%, conforme o Focus, divulgado pelo Banco Central. Um mês antes, o porcentual projetado indicava inflação de 0,24%.

Para julho, a projeção no Focus seguiu em alta de 0,20% e, para agosto, passou de elevação de 0,12% para alta de 0,11%. Há um mês, os porcentuais de alta eram de 0,20% e 0,12%, respectivamente.

No Focus desta segunda, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,56% para 3,68% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,58%.

Preços administrados


O Focus indicou nesta segunda alteração na projeção para os preços administrados em 2019. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 5,20% para elevação de 5,10%. Para 2020, a mediana passou de alta de 4,40% para elevação de 4,43%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,25% para os preços administrados em 2019 e elevação de 4,40% em 2020.

As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevações de 3,9% em 2019 e 4,6% em 2020.

IGP-M


O Focus mostrou que a mediana das projeções do IGP-M de 2019 passou de alta de 6,12% para elevação de 6,53%. Há um mês, estava em 5,87%. No caso de 2020, o IGP-M projetado foi de alta de 4,13% para elevação de 4,14%, ante 4,00% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

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