Estado de Minas
postado em 09/07/2019 09:27
Levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que uma ferramenta criada para facilitar o deslocamento de servidores federais no Distrito Federal estava sendo usada de forma irregular. Auditoria mostrou que o ;TaxiGov; acabou sendo utilizado para ida de casa para o trabalho e até para o aeroporto. Os dados consideraram a utilização do serviço de março de 2017 a julho do ano passado.
Segundo o levantamento da CGU, foram feitas mais viagens de funcionários ao aeroporto sem estar a serviço (404), do que quem estava a trabalho (363). Ao todo, o valor gasto com quem não cumpria o expediente somou R$ 17.429,13, ante R$ 16.799,88 com quem tinha agenda de algum ministério.
No entendimento da CGU as corridas de quem não estava a serviço devem ser consideradas indevidas. ;Podemos considerar indevidas todas as corridas em que o servidor não se encontra em viagem a serviço, e também aquelas em que o servidor viajava a serviço, porém, tendo recebido a ajuda de deslocamento;.
Em deslocamentos feitos de casa para o trabalho, também detectados pela auditoria, uma servidora, sozinha, fez 499 viagens de casa para o trabalho que totalizaram despesas de R$ 10.286,86.