Agência Brasil
postado em 09/07/2019 17:13
Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, informou que o governo trabalha para ;simplificar; o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Para ele, há ;excesso de detalhamento; na alimentação de informações;
Segundo ele, em janeiro de 2020 vão ser implementados dois novos sistemas. Um para grandes e médias empresas, ;já simplificado e desburocratizado;; e outro para pequenas e microempresas, ;ainda mais simplificado;. A iniciativa afetará o uso do eSocial para empregados domésticos. ;A ideia é também simplificar para o empregador individual;
;O fato de ser dois sistemas não quer dizer que vai aumentar a complexidade. Serão dois sistemas bem mais simples;, promete o secretário. Conforme Marinho, os novos sistemas não incluirão informações tributárias. ;A ideia é que a Receita Federal disponibilize a partir de janeiro [de 2020] um sistema próprio diferenciada e também simplificado. E que remanesça no sistema a área de trabalho e de previdência;.
;Nós esperamos pelo menos a diminuição dos layouts atuais (...) A ideia é ter uma ferramenta de gestão e de controle da área de trabalho e da previdência que seja amigável por um lado, e por outro que seja confortável ; tanto para quem precisa fazer a gestão pública, que é o governo federal, quanto por quem tem a necessidade de passar essas informações;, explicou.
De acordo com o secretário, até a modificação definitiva o sistema permanece em uso e será ;customizado; para facilitar o uso. Marinho assinalou que haverá uma sistemática de migração para ;não prejudicar; as empresas que investiram ;tempo e dinheiro; na alimentação do eSocial.
Criado em 2013, o eSocial atualmente unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.