Vera Batista
postado em 12/07/2019 10:47
As expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país), divulgadas hoje pelo Ministério da Economia, indicam alta de 0,81% para 2019. Pouco abaixo das projeções anteriores, feita em 6 de junho, de 1,6%. No ano que vem, as projeções são de incremento de 2,2%, igualmente menor que a anterior, que estava em 2,5. Em 2021, as expectativas se mantiveram em de 2,5%. Em 2022, também lnão se alteraram dos de 2,5%. E, em 2023, pela primeira vez citado, foi projetado crescimento igualmente de 2,5%.
De acordo com o ministério, as projeções desses indicadores macroeconômicos deste mês fundamentarão o processo orçamentário, auxiliando a estimação de despesas e receitas do governo federal. As projeções para a inflação também tiveram algumas alterarações nessa edição do relatório. O custo de vida medido pelo IPCA caiu de 3,9%, na projeção de 7 de julho, para 3,8%. Do INPC, as estimativas continuaram em 4%, nas duas projeções. E para o IGP-DI, houve alta de 6,2% para 6,6%.
O documento indica que, após passar por severa crise em 2015 e 2016, a ecomomia brasileira iniciou lenta recuperação, com desenvolvimento de 1,1% ao ano, em 2017 e 2108. Mas, em 2019, ainda esta com ritmo lento.;A retomada do crescimento da economia brasileira deverá passar necessariamente por um conjunto de reformas de reequilíbrio fiscal, onde a nova previdência assume papel de protagonismo, bem como reformas pró-mercado,que cirem um ambiente onde o investimento possa ser guiado pelas melhores oportunidades;, destaca o relatório.
Conjuntura
No primerio trimestre de 2019, o PIB encolheu 0,2% em relação ao trimetre anterior, após oito meses seguidos de alta. Na comparação com o mesmo trimesstree de 2018, o PIB apresentou alta de 0,5%. Nos três primeiros meses de 2019, entre os setores da economia, a indústria caiu 0,7%, a agropecuária baixou 0,5%, e serviços teve leve alta de 0,2%. Entre os aspectos estruturais, os chamados choques de curto prazo, o governo atribui ;cerca de um terço da queda da indústria aos reflexos lproduzidos pela tragédia de Brumadinho;.