Economia

Planalto prepara anúncio de privatizações

Agência Estado
postado em 17/07/2019 07:08
A equipe econômica se prepara para anunciar nas próximas semanas os detalhes de seu ambicioso programa de privatização, mas ainda estuda a melhor estratégia para divulgar o projeto e "de.pubads().setTargeting(a,c[a])}catch(f){e.pubads().setTargeting("err",c[a])}})(googletag); googletag.pubads().setTargeting("testeab", (function(){return Math.trunc(Math.random()*10)+1})().toString()); googletag.pubads().setTargeting("resolucao",screen.width+'x'+screen.height); googletag.pubads().setTargeting("urldata",window.location.href.split(/\/|=|,|\.|\&/)); googletag.pubads().setTargeting("titleofpage",document.title); googletag.pubads().setTargeting("tagsofpage",document.querySelector('meta[name="keywords"]')?document.querySelector('meta[name="keywords"]').content.replace(/\s?(,)\s?/g,'$1').split(','):[]); googletag.pubads().setTargeting("reload", (window.performance?window.performance.navigation.type:2).toString() ); googletag.pubads().enableSingleRequest(); googletag.pubads().collapseEmptyDivs(); googletag.pubads().enableAsyncRendering(); googletag.pubads().disableInitialLoad(); googletag.pubads().setCentering(true); googletag.enableServices(); googletag.pubads().addEventListener('slotRenderEnded', function(event) { try { var elmid = event.slot.getSlotElementId(); var elmtg = document.getElementById(elmid); elmtg.dataset.adsCallback && (function(str){ eval(str) }).call(this, elmtg.dataset.adsCallback, elmid=elmid, elmtg=elmtg, event=event); } catch(e) { console.warn(e); } }); });
Economia

Planalto prepara anúncio de privatizações

Agência Estado
postado em 17/07/2019 07:08
A equipe econômica se prepara para anunciar nas próximas semanas os detalhes de seu ambicioso programa de privatização, mas ainda estuda a melhor estratégia para divulgar o projeto e "desconstruir" a narrativa de que a venda de estatais vai contra os interesses e a soberania do País. A percepção no Ministério da Economia é de que, embora a resistência à privatização tenha diminuído nos últimos anos, uma parcela da sociedade e do Congresso ainda se opõe ao programa, que poderá render até R$ 450 bilhões para os cofres do governo, de acordo com um levantamento feito pelo Estado com base nas participações diretas e indiretas da União e nas concessões que estão no radar. Até uma alternativa à palavra privatização, que estaria "estigmatizada", está em discussão no momento. Em princípio, segundo uma fonte do ministério envolvida no projeto, a ideia é seguir o bem-sucedido modelo adotado para a reforma da Previdência, com a realização de uma grande entrevista coletiva em Brasília. Na coletiva, o secretário Especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, e seus principais assessores fariam uma apresentação aos jornalistas dos principais veículos de comunicação e responderiam às dúvidas sobre o programa durante o tempo que fosse necessário, de preferência com transmissão em rede nacional por algum canal de TV, como aconteceu com a Previdência. Outra possibilidade que está sendo analisada é "fatiar" o programa e anunciá-lo por etapas, para não criar resistências desnecessárias, com a divulgação de todos os detalhes de uma vez só. Apesar de a privatização parecer algo distante do dia a dia da população, enquanto a reforma da Previdência mexe diretamente com o bolso e as expectativas do brasileiro, tudo indica que as dificuldades para o governo tocar o programa serão iguais ou maiores do que as que ele está enfrentando com a mudança nas aposentadorias. Mesmo levando em conta que a privatização também deverá reduzir os gastos públicos, além de permitir ao governo se concentrar nas áreas de educação, saúde e segurança e de contribuir para a diminuição da corrupção e do tráfico de influência. Resistência. Ainda que a esquerda se oponha à privatização de forma ideológica e mais ruidosa, a resistência engloba nacionalistas e desenvolvimentistas de direita e grupos saudosos dos tempos do regime militar, quando as estatais se multiplicaram em ritmo tão ou mais acelerado do que nos governos de Lula e Dilma. Dentro do próprio governo, diversos ministros resistem abertamente à privatização de estatais ligadas às suas pastas ou à extinção de empresas deficitárias. Para resolver o impasse e o programa de desestatização deslanchar, o próprio presidente Jair Bolsonaro, que apoiou medidas estatizantes ao longo de sua trajetória política, terá de mostrar que a sua propalada conversão ao liberalismo tem consistência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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