postado em 24/07/2019 04:05 / atualizado em 15/09/2020 16:11
Diante dos números bilionários de faturamento, 8 mil produtores e mais de 350 espécies produzidas, o setor precisa receber atenção especial do poder público, avalia Clenilson César Barbosa, presidente da Associação dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais da Região Sul (Sulcaflor). ;O mercado de floricultura é bom, mas ainda precisa de investimentos, principalmente em pesquisa. Políticas públicas de incentivo e de financiamento, tanto para a cultura quanto para a pesquisa nessa área, são muito pequenas.;
Uma proposta aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara cria a Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade. Segundo o Projeto de Lei 6912/17, a política terá como diretrizes a sustentabilidade econômica e socioambiental da atividade, o aproveitamento da diversidade cultural, ambiental, de solos e de climas do país, a adequação da ação governamental às peculiaridades e diversidades regionais, o estímulo às economias locais; e a redução das desigualdades regionais.
Entre os instrumentos da política estão o crédito rural para a produção e comercialização, a pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico e a formação de mão de obra qualificada. Devem ter prioridade de acesso ao crédito e financiamento os agricultores familiares, de pequeno e médio portes; e os organizados em associações, cooperativas ou arranjos produtivos locais que agreguem valor às flores e plantas ornamentais, por meio de certificações, produção orgânica, selos sociais ou de comércio justo.