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O biorrepelente utilizado pela empresa é produzido à base de água e a sua formulação não provoca alergias

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 24/07/2019 04:05
O biorrepelente utilizado pela empresa é produzido à base de água e a sua formulação não provoca alergias
Nas lavanderias, água, sabão e agora repelente

O Brasil continua sob ameaça de doenças que têm os insetos como vetores. Por exemplo, dengue, febre amarela, chikungunya, zika vírus. A rede de lavanderias 5àsec viu aí uma oportunidade de aumentar a receita de seus franqueados e está lançando um serviço que utiliza um biorrepelente nas fibras dos tecidos. O produto, segundo informa a empresa, repele até 30 tipos de parasitas. O biorrepelente utilizado pela empresa é produzido à base de água e a sua formulação não provoca alergias. O produto promete proteger do ataque de Aedes aegypt, muriçocas, borrachudos, carunchos, moscas e mosquitos, mosquito-prego, tsé-tsé, baratas de cozinha e de esgoto, piolhos, pulgas, formigas, percevejos, ácaros, traças, carrapatos, aranha e cupins. Para o diretor comercial da 5àsec, Alex Quezada, a novidade apresenta vantagens em relação aos inseticidas tradicionais, do tipo comprado em supermercado e aplicado no ar. "Eles são usados para borrifar no ar, têm um efeito de, no máximo, quatro horas após a aplicação e você acaba inalando-o durante o uso se permanecer no ambiente. Quando este tipo de serviço for contratado em nossas lavanderias, o biorrepelente será aplicado apenas em tecidos, permanecendo nas fibras por até 20 limpezas e sem entrar em contato com a atmosfera, não causando possíveis intoxicações;, explica o executivo.



O sinal ainda é de alerta na indústria química

No primeiro semestre do ano, foi registrado o segundo maior volume importado de produtos químicos para toda a série histórica de verificação da Abiquim, iniciada em 1991. A entidade representa a indústria do setor. Foram embarcados para o Brasil 20,5 milhões de toneladas ; número que só fica atrás dos 20,8 milhões de toneladas aferidas nos primeiros seis meses de 2017. Já as exportações mantêm trajetória de queda, com redução de 3,6% no período, em valor, e de 5,5% em volume.




O perfil dos fraudadores da rede no México...
Como se comporta o fraudador mexicano no ambiente? E o brasileiro? A Konduto, empresa de antifraude para pagamentos on-line, e a Ebanx, fintech brasileira especializada em negócios digitais, mapearam os comportamentos desses criminosos do ambiente virtual no México, Brasil e Argentina. Eis o resultado:

No México
O país é líder em fraudes ao comércio eletrônico na América Latina e, por causa dos golpes, a economia do país deixou de ganhar 3,7 bilhões de pesos mexicanos (cerca de R$ 74 milhões) em 2017, de acordo com a Comissão Nacional para a Proteção e Defesa dos Usuários dos Serviços Financeiros (Condusef). Uma característica desse fraudador é a persistência, por exemplo, ao buscar brechas no sistema de lojas por meses. O efeito dessa estratégia é uma postura mais conservadora dos varejistas mexicanos, que acabam por negar mais pedido, o que reflete em menos vendas.

No Brasil
O país é o segundo na América Latina em crimes virtuais. Aqui, muitos dos golpes passam pelo uso de tecnologia, com o uso de bots, geração de scripts e sistemas maliciosos, além de testadores de cartão. Se o golpe dá errado, há um dinamismo na procura por outra loja para efetivar o ataque.

E na Argentina
A pesquisa mostra que esses fraudadores são fáceis de ser capturados, já que buscam concluir os golpes com comportamentos de navegação facilmente perceptíveis por sistemas antifraudes. Os dados cadastrais das vítimas ainda são muito procurados pelos golpistas argentinos, que recorrem a táticas como spam e phishing para ter acesso a contas bancárias ou número dos cartões de crédito dos usuários. Produtos de alto valor agregado e serviços, como viagens, estão entre os principais alvos.



R$ 119,946 bilhões

É o valor arrecadado em junho pelo governo federal, o que representa um crescimento real de 4,68% em relação a igual período de 2018 ; mês que ainda sentia os efeitos da greve dos caminhoneiros.



Rapidinhas

; TIM e Vivo ainda mais próximas
TIM e Vivo acabam de assinar um Memorando de Entendimento (MoU) para novos acordos de compartilhamento de infraestrutura de rede. O acordo prevê o uso conjunto da rede 2G em um modelo Single Grid, em todo o país, além do aumento desse tipo de parceria em infraestrutura de 700MHz em cidades com menos de 30 mil habitantes. As operadoras devem analisar, ainda, oportunidades de eficiência e redução de custos em operações e manutenção da infraestrutura, entre outros, energia elétrica e aluguel de sites.


; Coca-Cola cede ao álcool (I)
A partir de outubro, a Coca-Cola começa a vender oficialmente sua primeira bebida alcoólica. Depois de um período de testes no Japão, iniciado no ano passado, a companhia vai distribuir para supermercados e lojas de conveniência daquele país o Lemon-Do. O drinque enlatado é uma espécie de coquetel pré-misturado com licor de shochu, classificado na categoria ;alcopop;.

; Coca-Cola cede ao álcool (II)
O lançamento do drinque em lata é mais um passo da gigante de bebidas na direção de outras alternativas aos refrigerantes, que têm perdido seu apelo. Também neste ano, a companhia comprou a maior rede de cafés no Reino Unido. Até então, a Coca-Cola vinha ampliando seu portfólio por meio de linhas de sucos, isotônicos e águas.

; A reação da Huawei nos EUA
Não é quanto, mas o que representa. O grupo de telecomunicações chinês Huawei anunciou que cortará cerca de 600 postos de trabalho nos Estados Unidos, como consequência das restrições à venda de tecnologia determinadas pelo governo de Donald Trump. A unidade afetada será a Futurewei Technologies, que faz pesquisa e desenvolvimento e tem sede no Texas.








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