postado em 29/07/2019 04:04
A velocidade nas operações de embarque e desembarque de cargas nos navios é fundamental, por isso, reduzir o tempo que as embarcações ficam paradas nos portos é alvo de pesquisas contínuas. Em Cingapura, já existe um porto totalmente automatizado. No Brasil, isso ainda não é realidade, mas a tecnologia avançou muito, tanto nos navios quanto nos terminais, explica Murillo Barbosa, presidente da Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP).
A inteligência artificial e navios autônomos passam por fase de experiência para redução de gás carbono e economia de combustível. ;Já estão em teste na Alemanha. No Brasil, ainda não estamos tão evoluídos, mas existem inovações importantes;, diz. A Portonave, que opera em Navegantes (SC), substituiu todos os guindastes que fazem a movimentação nos pátios, antes a diesel, por veículos elétricos.
Segundo a empresa, com a implantação do sistema Busbar System (barramento de transporte de energia), 18 equipamentos passaram a ser alimentados com energia elétrica, com investimentos de R$ 25 milhões. ;Com o projeto, foi observada uma redução anual em torno de 87% das emissões dos gases de efeito estufa (GEE).;
A cabotagem de madeira realizada na região sul da Bahia, pela Suzano Celulose, opera com sistema pioneiro. Desde 2018, a operação conta com guindastes gigantes, substituindo máquinas carregadeiras de pequeno porte que precisavam entrar na barcaça. Foram investidos mais de R$ 60 milhões. O novo modelo é responsável por dobrar de 25% para 50% a participação no abastecimento de madeira da fábrica de celulose em Aracruz. ;São contribuições importantes para o setor;, assinala Murillo Barbosa. (SK e RS)