Economia

Calendário dos leilões de petróleo é apertado, segundo técnicos do TCU

Com duas rodadas e o certame dos excedentes da cessão onerosa em intervalo de menos de um mês, relatório da secretaria de fiscalização da Corte de contas propõe mudanças no cronograma

Simone Kafruni
postado em 30/07/2019 20:32
plataforma de petróleo da petrobrasNa reunião plenária desta quarta-feira (31/7), entra na pauta do Tribunal de Contas da União (TCU) processo, relatado pelo ministro Raimundo Carreiro, sobre a 16; rodada de licitações de blocos para outorga de contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural sob o regime de concessão.

Relatório da Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura de Petróleo, Gás Natural e Mineração (SeinfraPetróleo) do TCU, aponta, no entanto, que o cronograma dos certames de petróleo é muito apertado, com intervalos de menos de um mês entre a 16; rodada e a 6; rodada de partilha do pré-sal, e o leilão do excedente da cessão onerosa entre as duas.

O entendimento é que os leilões representam R$ 117 bilhões em bônus de assinatura e podem concorrer entre si. A depender do acórdão que sair na sessão de hoje, se o processo não for retirado de pauta, o TCU pode propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) um rearranjo das datas.

Em princípio, os leilões estão marcados para: 10 de outubro (16; concessão); 6 de novembro (cessão onerosa); e 7 de novembro (6; partilha).

O Ministério de Minas e Energia (MME) disse que ;está acompanhando o assunto;. Procurada, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que ;não irá comentar;.

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